Remoção de bactérias e genes de resistência a antibióticos em estações de tratamento de águas residuais urbanas
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Data
2019-02-28Primeiro coorientador
Linton, Maria Angélica Oliveira
Primeiro membro da banca
Silveira, Andressa de Oliveira
Segundo membro da banca
Clasen, Bárbara Estevão
Terceiro membro da banca
Vasconcellos, Noeli Julia schussler de
Quarto membro da banca
Gonzalez-Alcaráz, Victor
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O aumento da resistência bacteriana a antibióticos é um tema de grande preocupação para a
saúde pública e ambiental, ocasionado principalmente pelo uso indiscriminado de antibióticos
e pela disposição final incorreta de medicamentos. Dentro desse contexto, as Estações de
Tratamento de Águas Residuais - ETAR são um ponto de partícula interesse, pois atuam
como reservatórios de Bactérias Resistentes a Antibióticos - ARB e Genes de Resistência a
Antibióticos - ARG, que posteriormente liberam altas cargas de resistência bacteriana nos
corpos hídricos receptores. O reconhecimento de que as ETAR atuam com pressões seletivas
nos micro-organismos e favorecem a transferência horizontal de genes, aumentando a
abundância de genes de resistência é motivo de apreensão. Baseado no atual estado da arte,
este estudo conclui que melhorias nas tecnologias de tratamento das águas residuais são
necessárias, não apenas na remoção de sólidos, nutrientes e matéria orgânica, mas também na
remoção de resíduos de antibióticos e micro-organismos resistentes. Este trabalho teve como
objetivo avaliar a capacidade da agregação, com sulfato de alumínio e tanino, de reduzir a
carga de ARB e ARG em efluentes urbanos tratados, provenientes de uma Estação de
Tratamento de Águas Residuais Urbanas – ETARU, assim como, verificar o impacto do
tratamento na estrutura e diversidade da comunidade bacteriana. Também foi avaliada a
capacidade de reativação dos micro-organismos após período de armazenamento. Ambos os
coagulantes reduziram a carga dos organismos procarióticos, incluindo ARB, entretanto
apenas o sulfato de alumínio foi eficaz na remoção dos ARG analisados, e ambos os
coagulantes promoveram alterações na comunidade bacteriana, em comparação ao efluente
não coagulado.
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