Processamento auditivo central em adultos: uma abordagem por meio de avaliações comportamentais e frequency-following response com estímulo de fala
Fecha
2018-07-13Primeiro membro da banca
Andrade, Adriana Neves de
Segundo membro da banca
Rocha-Muniz, Caroline Nunes
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa teve como objetivo gerar valores de referência para diferentes testes comportamentais de processamento auditivo central (PAC), com estratificação de faixa etária; para as medidas de latência, amplitude, slope e interpicos do potencial Frequency-Following Response com estímulo de fala (FFR-fala) em adultos normo-ouvintes. Ainda, comparar tais resultados segundo as variáveis idade e presença ou ausência de transtorno de processamento auditivo central (TPAC). A distribuição dos grupos com normalidade e transtorno de PAC foi realizada conforme o desempenho nos testes de Identificação de Sentenças Dicóticas (DSI), Masking Level Difference (MLD), Randon Gap Detection Test (RGDT), Fala Comprimida Adaptado (FCA) e Testes de Padrão de Duração e Frequência (TPD/TPF) da Auditec®. Os sujeitos que apresentaram normalidade em todos os testes formaram o grupo G1 e os sujeitos com alteração em pelo menos um deles originaram o grupo G2. Sendo assim, a casuística foi composta por 94 sujeitos, no mínimo 11 anos de escolaridade, sendo 64 participantes do G1 e 30 do G2. Para gerar os valores de referência foi realizado um somatório do desempenho médio do G1 a dois desvios padrões, já prevendo a possível variabilidade das respostas entre os sujeitos. Para os testes de PAC, fracionou-se a faixa etária geral em dois grupos, de 18 a 29 anos e de 30 a 58 anos, levando em consideração a maturação da via auditiva. O desempenho nos testes comportamentais foi bastante semelhante entre os grupos etários. Quando comparados os grupos G1 e G2, obteve-se diferença significante nos testes DSI (orelha esquerda), MLD, RGDT, TPD e TPF para a faixa etária entre 18 e 29 anos e, DSI (orelha esquerda), RGDT e FCA (orelha direita) na faixa etária de 30 a 58 anos, com piores resultados no grupo alterado. Já para a avaliação eletrofisiológica, não foi realizado o fracionamento da faixa etária, como sugerido por um conceituado estudo da área, que mostrou estabilidade na resposta neural dos adultos para este potencial. Os resultados mantiveram-se, de modo geral, semelhantes a literatura pesquisada. Quando comparados os grupos, o G2 apresentou latências aumentadas para as ondas C e O em relação ao G1, o que não foi encontrado nas demais análises estudadas
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