Sonatina nº1 para clarineta e piano de Dimas Artur: relação entre intérprete e compositor
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Data
2020-10-01Autor
Valentim, Hélio Xavier Guimarães
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A relação intérprete-compositor pode ser observada ao longo da história da clarineta, como com
Wolfgang Mozart e Anton Stadler, Karl Stamitz e Joseph Beer, Johannes Brahms e Richard
Muhlfeld, Carl Maria von Weber e Heinrich Baermann, Louis Spohr e Simon Hermstedt, Aaron
Copland e Benny Goodman, entre outros. (GARBOSA, 2002). Dessas relações, inúmeras obras
foram compostas para o instrumento. Nesse sentido, este estudo objetivou verificar as
implicações na relação entre intérprete e compositor na composição da Sonatina nº 1 para
clarineta e piano de Dimas Artur. Os objetivos foram, especificamente, colaborar com a
estruturação da peça, demonstrar os aspectos idiomáticos do instrumento e esclarecer sobre a
técnica do instrumento. Autores como LÔBO (2016), PINTO (2006), BRANDINO (2012),
LAWSON (1995), RICE (2017), WESTON (2002) e FOSS (1963) fundamentaram esta
pesquisa. A pesquisa de abordagem qualitativa desenvolveu-se por meio da Pesquisa–Ação
(FONSECA, 2002) feita em cinco encontros entre o intérprete e o compositor. Nesses
encontros, foram discutidos e acordados a estrutura da obra e a utilização dos recursos técnicos
da clarineta. Dessa interação entre intérprete e compositor resultou na Sonatina nº 1 que tem as
seguintes características: três movimentos (Allegretto Scherzando, Adagio e Scherzando),
técnicas estendidas (frulato, glissando, multifônicos e bend), forma musical (ternária, binaria e
unitária), características idiomáticas e elementos rítmicos brasileiros.
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