Influência de diferentes materiais e diferentes técnicas de limpeza do espaço para o pino em dentes restaurados com pinos anatômicos
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Data
2021-07-13Primeiro membro da banca
Bier, Carlos Alexandre Souza
Segundo membro da banca
Marchionatti, Ana Maria
Terceiro membro da banca
Wandscher, Vinícius Felipe
Quarto membro da banca
Fraga, Sara
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No presente trabalho serão apresentados dois artigos envolvendo a utilização de pinos anatômicos em
dentes bovinos fragilizados tratados endodonticamente. A primeira delas, em formato de artigo, visou
avaliar a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente restaurados com pinos de fibra de
vidro reembasados com diferentes materiais. Para isso, 60 dentes incisivos bovinos foram distribuídos
aleatoriamente em 6 grupos, de acordo com o tipo de material utilizado para reembasar o pino de fibra
de vidro (One Bulk Fill, One Bulk Fill Flow, Z250 XT, Z350 XT, AllCem Core e Controle - não
reembasado). Os espécimes foram submetidos à ciclagem mecânica (37°C, 45°, 130 N, 2,2 Hz e 5 x 105
pulsos). Os espécimes que sobreviveram à ciclagem foram submetidos ao teste de resistência à fratura
a uma velocidade de 0,5 mm/min e a uma inclinação de 45° até a ocorrência da falha. As falhas foram
classificadas como irreparáveis e reparáveis. Os dados foram analisados com ANOVA - dois fatores,
teste Tukey e teste Chi-quadrado. O grupo One Bulk Fill Flow apresentou maior resistência à fratura,
seguido respectivamente pelos grupos Z250 XT, One Bulk Fill, Z350 XT, Controle e Allcem Core,
apesar de não haver diferença estatisticamente significante entre eles. Das fraturas, 51,72% foram
desfavoráveis e 48,27% favoráveis. Os diferentes materiais utilizados para confeccionar pinos
anatômicos não influenciaram na resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente ao canal
radicular. Assim, para a confecção do pino anatômico podemos fazer uso de materiais que apresentem
melhor versatilidade clínica. A segunda proposta, em formato de artigo, teve como objetivo avaliar a
influência do tratamento do espaço para o pino e do tempo de espera após o tratamento endodôntico na
resistência de união do pino anatômico à dentina do canal radicular. Oitenta dentes incisivos bovinos
foram randomizados em oito grupos, de acordo com tratamento de limpeza para o espaço do pino
(NaOCl 2,5% + EDTA 17%, Álcool 99%, água destilada, laser de diodo) e o tempo de espera após o
tratamento endodôntico (24h e 6 meses). O teste de push-out foi realizado e as falhas foram analisadas
por meio de estereomicroscópio. Para analisar a influência do tratamento do espaço para o pino e do
tempo de espera foi utilizado ANOVA – dois fatores. O teste t foi realizado para comparar o tempo de
espera com o mesmo tratamento para o espaço para o pino, e ANOVA – um fator para comparar
tratamento do espaço do pino com o mesmo tempo de espera após o tratamento endodôntico. O tempo
de espera para os grupos de 24 horas obteve os maiores valores de push-out, quando comparado com os
grupos de 6 meses. O tratamento do espaço para o pino com álcool / 24 horas apresentou diferença
estatística com o grupo laser de diodo / 24 horas. O tipo de falha mais comum foi entre o cimento e a
dentina radicular. Os tratamentos do espaço para o pino e o tempo de espera após tratamento
endodôntico tem influência na resistência de união do pino anatômico à dentina radicular.
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