Efeito da sedação ou do piso na avaliação objetiva de claudicação em equinos com um sistema de sensores inerciais sem fio

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Data
2015-03-02Primeiro membro da banca
Lopes, Marco Aurélio Ferreira
Segundo membro da banca
Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
Terceiro membro da banca
Lopes, Luis Felipe Dias
Quarto membro da banca
Brass, Karin Erica
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O exame em movimento é uma etapa fundamental e complexa do exame clínico em equinos.
Alguns fatores como temperamento do animal e o piso onde esse animal é examinado podem
ter influência sobre os achados do exame. No primeiro trabalho nosso objetivo foi investigar,
através de um sistema objetivo de avaliação da claudicação, a influência da utilização da
acepromazina ou xilazina sobre a marcha de cavalos com diferentes comportamentos. Os
resultados demonstraram que o número de cavalos saudáveis e com claudicação nos membros
torácicos, antes e após o uso da acepromazina permaneceu o mesmo (sete saudáveis e nove
mancos). Nos membros pélvicos, cinco cavalos foram considerados saudáveis e 11 rengos
antes do tratamento e, oito saudáveis e oito rengos após o tratamento. Nos cavalos tratados
com xilazina oito cavalos foram considerados saudáveis e oito mancos antes do tratamento e
nove sadios e sete mancos, após o tratamento. Quatro cavalos foram considerados saudáveis e
12 claudicavam dos membros pélvicos antes do tratamento com xilazina e após o tratamento
sete foram considerados sadios e nove permaneceram rengos. Não existiu diferença na altura
máxima e mínima da cabeça e da pélvis, tanto nos membros torácicos quanto pélvicos. No
segundo estudo, investigamos a influência que o tipo de piso sobre o qual o animal é
examinado apresenta sobre os dados obtidos na avaliação objetiva com sensores inerciais. O
resultado deste trabalho demonstrou não existir diferença nas variáveis de altura máxima e
mínima da cabeça e da pélvis e da soma vetorial em cavalos examinados sobre três pisos
diferentes (concreto, areia e grama). Houve diferença no número de passos coletados na areia
em comparação aos demais pisos (p< 0,0001) nos membros torácicos e pélvicos. Claudicação
de impacto nos membros torácicos foi apresentada por um número maior de animais no piso
de concreto já a claudicação de elevação foi mais presente no piso de grama. Nos membros
pélvicos a claudicação de impacto foi mais presente no piso de grama, enquanto a claudicação
de elevação foi identificada em um número maior de animais no piso de concreto. Podemos
concluir a partir dos dois trabalhos realizados que o uso da acepramazina ou xilazina não
interferiu com a intensidade da claudicação, avaliada por sensores inerciais, em cavalos com
diferentes comportamentos. Da mesma forma, o exame em movimento pode ser realizado em
qualquer dos pisos utilizados sem necessidade de seguir uma sequência pré-determinada, visto
que não existiu diferença nas variáveis da avaliação objetiva por sensores inerciais sem fio.
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