As características demográficas, socioeconômica e epidemiológicas das aposentadorias brasileiras
Fecha
2021-08-20Primeiro coorientador
Acosta, Marco Aurélio de Figueiredo
Primeiro membro da banca
Kocourek, Sheila
Segundo membro da banca
Guilherme, Rosilaine Coradini
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Nos últimos anos, tem-se discutido sobre as políticas de seguridade social (saúde, previdência social e assistência social) brasileira e, de maneira bastante enfática, sobre a política previdenciária. São diversos os argumentos que apontam dificuldades para manter o sistema previdenciário no país, como a transição demográfica, a existência de um déficit nas contas da previdência, dentre outros. A previdência social, juntamente com as outras políticas de seguridade, tem o dever de proporcionar, por meio de serviços, benefícios e aposentadorias, a proteção social aos cidadãos. Porém, deve-se considerar o caráter de seguro (contributivo) da política previdenciária, o que a torna, por vezes, excludente. Diante de um sistema complexo e necessário, questiona-se: quais os motivos de aposentadorias no Brasil e as características demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas dos aposentados? Para responder ao questionamento acima, utilizou-se a Amostra Nacional do Estudo Longitudinal da Saúde e Bem-Estar dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), com pessoas de 50 anos ou mais, desenvolvido nos anos de 2015 e 2016. O objetivo desta dissertação é descrever os principais motivos das aposentadorias brasileiras e as características demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas dos aposentados. Além disso, pretende-se comparar a prevalência dos motivos de aposentadorias estratificadas por sexo. A condução metodológica do estudo é orientada pela abordagem quantitativa, com análise descritiva dos resultados, a partir dos referenciais teóricos que tratam da seguridade social brasileira, com ênfase nas políticas de previdência e saúde. Os principais resultados do estudo demonstraram disparidades regionais entre os diferentes motivos de aposentadorias, e diferenças e semelhanças entre homens e mulheres em relação a este acesso. Também sugere que as condições de saúde, de trabalho e escolaridade podem influenciar no alcance a aposentadorias mais vantajosas, bem como podem contribuir para aposentadorias precoces, melhores ou piores percepções de saúde, acesso à saúde e condições de vida na velhice. Discutir e entender a seguridade é fator decisivo que poderá determinar os rumos das políticas de seguridade social brasileiras que devem ser defendidas, pois são conquistas humanas.
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