Mostrar registro simples

dc.creatorQuatrin, Andréia
dc.date.accessioned2021-12-01T12:58:17Z
dc.date.available2021-12-01T12:58:17Z
dc.date.issued2019-01-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23088
dc.description.abstractThe aim of this study was to evaluate the profile of phenolic compounds from jaboticaba peel powder (JPP), their bioaccessibility after simulation of gastrointestinal digestion and the involvement of gut microbiota in phenolic metabolization. Additionally, the effects of JPP on oxidative stress and hepatic complications in a rat model of type 2 diabetes melittus (type 2 DM) were also evaluated. Two jaboticaba species (M. trunciflora and M. jaboticaba) were analyzed in HPLC-DAD-Q-TOF-MS/MS. Some differences were observed in the phenolic compounds profile between both JPP species. JPP from M. trunciflora (JPP-MT) had higher content of free phenolic compounds, the predominant class being hydrolyzable tannins, while anthocyanins were the major class in the JPP from M. jaboticaba (JPP-MJ). The in vitro bioaccessibility study after simulation of gastrointestinal digestion of PCJ-MT showed extensive hydrolysis of hydrolyzable tannins, especially in the intestinal step, releasing gallic and ellagic acid monomers. Anthocyanins had mild degradation in salivary and gastric conditions but extensive degradation in the intestinal condition, resulting in low bioaccessibility. Most hydrolyzable tannins and flavonols had greater bioaccessibility than anthocyanins in JPP. However, due to the high content of anthocyanins and hydrolyzable tannins in JPP matrix, cyanidin-3-glycoside was the most abundant phenolic compound in the bioaccessible fraction, followed by ellagic acid that was produced by the hydrolysis of ellagitannins. In addition, the fermentation study using JPP-MT previously digested by gastrointestinal simulation (JPP-IN) and feces from healthy human volunteers (up to 48 h of incubation) showed that gut microbiota plays a key role in the metabolism of the JPP phenolic compounds. JPP-IN incubation with human feces promoted the progressive catabolism of hydrolyzable tannins and anthocyanins yielding new metabolites of smaller molecular weight such as urolithins (A, B, C, D, M5, M6 and M7) originating from the metabolism of ellagitannins, and protocatechuic acid that originates from cyanidin 3-glycoside. All these metabolites can be absorbed and contribute to the health benefits of JPP. In addition, JPP provided substrate for selective bacterial growth, the counts of Bifidobacterium and Lactobacillus remained unchanged after 48 h of fermentation with JPP-IN, whereas Enterobacteria growth was decreased. JPP fermentation also increased short chain fatty acid (SCFA) production in the first 2 h of fermentation that is strongly related to the soluble fraction of JPP (soluble dietary fiber). The consumption of JPP-MJ in a rat model of type 2 DM reduced oxidative stress and improved hepatic complications. Thus, it was verified that the consumption of JPP increased the synthesis of glutathione and positively modulated the redox balance of GSH/GSSG, as well as reduced hyperglycemia and liver injury in rats with type 2 DM. This evidence suggest that despite their low bioaccessibility, the high content of phenolic compounds in JPPs contributes to the protection against type 2 DM complications. In addition, the microbial metabolism of JPP generates bioactive metabolites such as urolithins and protocatechuic acid that likely contribute to the health benefits of JPP along with its prebiotic action and the high levels of SCFA produced during JPP fermentation.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAntocianinaspor
dc.subjectTaninos hidrolisáveispor
dc.subjectDiabetes mellitus tipo 2por
dc.subjectBioacessibilidadepor
dc.subjectJabuticabapor
dc.subjectEstresse oxidativopor
dc.subjectÁcidos graxos de cadeia curtapor
dc.subjectMicrobiotapor
dc.subjectAnthocyaninseng
dc.subjectHydrolyzable tanninseng
dc.subjectType 2 diabetes mellituseng
dc.subjectBioaccessibilityeng
dc.subjectOxidative stresseng
dc.subjectShort-chain fatty acidseng
dc.subjectMicrobiotaeng
dc.titleCasca de jabuticaba: metabolização e implicações na prevenção das complicações do diabetespor
dc.title.alternativeJaboticaba peel: metabolization and prevention of diabetes complicationseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho foi avaliar a composição de polifenóis da casca de jabuticaba (PCJ), sua bioacessibilidade após simulação da digestão gastrointestinal e o envolvimento da microbiota intestinal na sua metabolização, bem como avaliar a ação do PCJ sobre complicações hepáticas e de estresse oxidativo em ratos com DM tipo 2. Verificou-se algumas diferenças no perfil de compostos fenólicos entre as duas espécies de jabuticabas (M. trunciflora e M. jaboticaba) analisados em HPLC-DAD-Q-TOF-MS/MS. O PCJ de M. trunciflora (PCJ-MT) apresentou maior teor compostos fenólicos livres sendo a classe predominante os taninos hidrolisáveis, enquanto que para o PCJ de M. jaboticaba (PCJ-MJ) foram as antocianinas. O estudo in vitro de bioacessibilidade após a simulação da digestão gastrointestinal humana do PCJ-MT evidenciou extensa hidrólise dos taninos hidrolisáveis, em especial na fase intestinal, resultando na liberação de monômeros dos ácidos gálico e elágico. As antocianinas sofreram degradação branda nas condições oral e gástrica, mas elevada degradação sob condição intestinal, resultando em baixa bioacessibilidade, enquanto que a maioria dos taninos hidrolisáveis e flavonois apresentaram maior bioacessibilidade em comparação com as antocianinas. Entretanto, devido ao elevado teor de antocianinas e taninos hidrolisáveis no PCJ, a cianidina-3-glicosídeo foi o composto fenólico mais abundante na fração bioacessível, seguida do ácido elágico (um dos produtos da hidrólise dos elagitaninos). Além disso, verificou-se através do estudo da fermentação com fezes humanas de voluntários saudáveis (incubação por até 48 h) com PCJ-MT previamente digerido pela simulação do trato gastrointestinal, que a microbiota intestinal desempenhou papel fundamental na metabolização dos compostos fenólicos do PCJ. A incubação com fezes humanas promoveu o catabolismo progressivo dos taninos hidrolisáveis e das antocianinas formando novos metabólitos de menor peso molecular, como as urolitinas (A, B, C, D, M5, M6 e M7), oriundas do metabolismo de elagitaninos, e o ácido protocatecuico, principal metabólito da cianidina 3-glicosídeo, que podem ser absorvidos e assim contribuir com os benefícios do consumo de PCJ. Adicionalmente, o PCJ forneceu substrato para o crescimento bacteriano seletivo, mantendo a viabilidade de Bifidobacterium e Lactobacillus e inibindo seletivamente a viabilidade de Enterobacteria após 48 h de fermentação. Além disso, verificou-se que a fermentação do PCJ aumentou a produção de ácido graxos de cadeia curta (AGCC) nas primeiras 2 h de fermentação e que possui relação com o conteúdo da fração solúvel presente no PCJ (fibra alimentar solúvel). Também foram observados os efeitos in vivo do consumo de PCJ-MJ, com redução do estresse oxidativo e melhora das complicações hepáticas decorrentes do DM tipo 2. Assim, verificou-se que o consumo de PCJ aumentou a síntese de glutationa e modulou o equilíbrio redox glutationa reduzida/glutationa oxidada (GSH/GSSG), bem como reduziu a hiperglicemia e a lesão hepática em ratos com DM tipo 2 induzida. Essas evidências sugerem que, embora apresente baixa bioacessibilidade após a simulação gastrointestinal, o elevado conteúdo de compostos fenólicos do PCJ confere proteção frente as complicações do DM tipo 2. Além disso, os produtos gerados pela metabolização microbiana do PCJ, como urolitinas e ácido protocatecuico provavelmente contribuem para os benefícios do consumo de PCJs, juntamente com a sua ação prebiótica e os altos níveis de AGCC produzidos durante a fermentação.por
dc.contributor.advisor1Emanuelli, Tatiana
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2165391096880394por
dc.contributor.advisor-co1Bochi, Vivian Caetano
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3532372303084748por
dc.contributor.referee1Rosso, Veridiana Vera de
dc.contributor.referee2Oliveira, Tiago Franco de
dc.contributor.referee3Batista, Ângela Giovana
dc.contributor.referee4Cruz, Letícia
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3088380299161132por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International