Educação em tempos de pandemia: um estudo sobre as dinâmicas de transposição didático-pedagógicas entre as escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul
Resumo
A pandemia, ocasionada pelo CORONA-VÍRUS, iniciou em 2019 e, ainda em 2022,
faz sentir seus efeitos nos diversos campos da sociedade, em especial naqueles relativos às
interações humanas. Desde então, a única contingência possível para diminuir a sua
propagação foi o distanciamento social, sendo implementado em diversas instituições
existentes, tanto públicas quanto privadas, dentre elas as educacionais.
Este movimento pode ser analisado tanto a partir de uma perspectiva
macro-sociológica (quando analisado um espectro amplo de implementações de medidas
provisórias e leis do executivo Estadual e Federal) quanto de práticas micro-sociais (no que
tange os aspectos interacionais do campo simbólico).
Neste sentido, o objetivo deste estudo é analisar as práticas didático-pedagógicas
adotadas pelas instituições de ensino públicas e privadas, suas principais diferenças e
motivações, compreendendo o reflexo das relações econômicas de desigualdades sociais
vivenciadas no modo de produção capitalista, no Estado do Rio Grande do Sul.
A história da educação brasileira demonstra interligar diretamente o sistema
educacional e suas diretrizes de acordo com as necessidades político-econômicas conforme
vão sendo evidenciadas no país, para abordar esta questão utilizaremos Caio Prado Júnior e
Amarílio Ferreira.
Compreendendo o reflexo destas desigualdades sociais em relação às implementações
dos modelos educacionais e suas dinâmicas nas relações de poder no campo simbólico,
ligando capital, cultura, possibilidades de acesso ou detrimento das mesmas, utilizaremos para
análise Pierre Bourdieu, István Mészáros e Vania Bambirra.
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