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dc.creatorGuex, Camille Gaube
dc.date.accessioned2022-04-04T16:51:21Z
dc.date.available2022-04-04T16:51:21Z
dc.date.issued2020-08-04
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24018
dc.description.abstractCancer is a multifactorial disease characterized by loss of control of cell division. Nowadays, it is a serious health problem worldwide, leading to many deaths every year. Current treatments for cancer include radiation therapy and chemotherapy, which use ionizing radiation and different drugs to induce cell death, respectively. However, the adverse effects associated with these treatments can become serious and lead to treatment interruption. Natural products are gaining attention to act as alternative therapies to attenuate these effects due to their bioactive compounds. In this scenario, tucumã is an Amazonian fruit with great pharmacological interest due the presence of important bioactive substances, which can act by reducing the damage induced by radiation and chemotherapy. Therefore, we decided to investigate the potential effect of tucumã crude extract (TCE) in mitigating the effects caused by radiation in an in vitro model. Afterward, the acute and repeated dose toxicity of TCE and its activity against the toxicity of cyclophosphamide (CPP) were investigated, all in vivo studies. In addition, we perform the phytochemical characterization of the extract by HPLC-PAD, GC-MS and UHPLC-MS. These analyses revealed the presence of polyphenols, flavonoids, catechins, carotenoids and saturated and unsaturated fatty acids. For the in vitro study, keratinocytes and fibroblasts were treated with TCE (for 24h) and exposed to radiation at a dose of 2 Gy. After 24h, analyses of apoptotic markers and oxidative stress, cell mortality and growth factors were performed. For acute toxicity, female Wistar rats were divided into control and test groups, in which those in the test group were treated with TCE in a single dose of 2000 mg/kg. For the repeated dose toxicity study, male and female rats were used and, except for the control group, were treated with TCE at doses of 200, 400 and 600 mg/kg, orally, for 28 days. Physiological, behavioral, hematological, biochemical and histopathological parameters and markers of oxidative stress were analyzed. For the third study, Wistar rats were used and divided into treatment and pre-treatment. In the treated one, CPP administration preceded oral treatment with TCE; while in pre-treatment, the opposite occurred. CPP was administered (via IP) at a dose of 150 mg/kg (divided into three days) and TCE was administered at doses of 100, 200 and 400 mg/kg, orally, for 14 days. Physiological, hematological and biochemical parameters and markers of oxidative stress were analyzed. Regarding the results of the in vitro study, radiation altered the levels of the apoptotic markers and oxidative stress, as well as of growth factors. The pretreatment with the tucumã extract was able to attenuate the aforementioned parameters, varying according to the cell type. In reference to the acute toxicity study, during the experiment period there were no signs of toxicity nor deaths were recorded. However, when administered repeatedly and at the highest dose (600 mg/kg), renal toxicity was observed in males, as evidenced by histological analysis. In the other parameters, for both males and females, no signs of toxicity were found and no mortality was recorded. Thereby, TCE can be considered safe when administered in low doses. After exposure to CPP, changes in body weights, organs and relative weights were observed. In addition, hematological and biochemical analyses also showed changes, varying for each study. Oral administrations of TCE were not able to significantly attenuate these parameters. However, TCE has improved levels of MDA and carbonylation, as well as SOD activity, all affected by CPP. The pretreatment showed the best results in reducing the toxic effects of CPP, especially in the improvement of oxidative damage markers. Therefore, the results found in this work are promising, indicating that tucumã is a fruit with potential biological activities, however it should be used in low doses.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRadioterapiapor
dc.subjectQuimioterapiapor
dc.subjectToxicidadepor
dc.subjectAstrocaryum aculeatumpor
dc.subjectWistarpor
dc.subjectRadiotherapyeng
dc.subjectChemotherapyeng
dc.subjectToxicityeng
dc.titleAtividade radioprotetora, perfil toxicológico e efeito contra a toxicidade da ciclofosfamida do extrato de tucumã: estudos in vitro e in vivopor
dc.title.alternativeRadioprotective activity, toxicologic profile and effect against cyclophospamide toxicity of tucumã extract: in vitro and in vivo studieseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO câncer é uma doença multifatorial caracterizada pela perda de controle da divisão celular. Os tratamentos existentes para o câncer incluem a radioterapia e a quimioterapia, que fazem uso de radiação ionizante e quimioterápicos para induzir a morte celular, respectivamente. Entretanto, os efeitos adversos decorrentes dos tratamentos podem tornar-se graves e até levar à interrupção dos mesmos. Produtos naturais estão ganhando grande destaque para atenuar esses efeitos devido aos seus compostos bioativos. Nesse cenário, o tucumã é um fruto amazônico de grande interesse farmacológico por possuir importantes substâncias bioativas, que podem atuar na redução dos danos induzidos pela radiação e quimioterapia. Dessa maneira, decidimos investigar o potencial efeito do extrato bruto de tucumã (EBT) em atenuar os efeitos causados pela radiação em um modelo in vitro. Na sequência, foi investigada a potencial toxicidade aguda e de doses repetidas do EBT e sua atividade contra a toxicidade da ciclofosfamida (CFF), em modelos in vivo. Além disso, realizamos a caracterização fitoquímica do extrato através de HPLC-PAD, GC-MS e UHPLC-MS. Essas análises revelaram a presença de polifenóis, flavonoides, catequinas, carotenoides e ácidos graxos saturados e insaturados. Para o estudo in vitro, queratinócitos e fibroblastos foram tratados com o EBT (por 24h) e expostos à radiação na dose 2Gy. Após 24h, foram realizadas análises de marcadores apoptóticos e do estresse oxidativo, mortalidade celular e fatores de crescimento. Para a toxicidade aguda, foram utilizadas ratas Wistar divididas em controle e teste, as quais as últimas foram tratadas com o EBT na dose única de 2000 mg/kg. Para o estudo de toxicidade de doses repetidas foram utilizados ratos machos e fêmeas que, excetuando pelo grupo controle, foram tratados com o EBT nas doses 200, 400 e 600 mg/kg, via oral, durante 28 dias. Parâmetros fisiológicos, comportamentais, hematológicos, bioquímicos, histopatológicos e marcadores do estresse oxidativo foram analisados. Para o terceiro estudo, foram utilizados ratos Wistar divididos em tratamento e pré-tratamento. Nos primeiros, a administração da CFF antecedeu o tratamento oral com o EBT; enquanto que no pré-tratamento, o contrário ocorreu. A CFF foi administrada (via IP) na dose de 150 mg/kg (divididas em três dias) e o EBT foi administrado nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg, via oral, por 14 dias. Parâmetros fisiológicos, hematológicos, bioquímicos e marcadores do estresse oxidativo foram analisados. Em relação aos resultados do estudo in vitro, a radiação alterou os níveis dos marcadores apoptóticos e do estresse oxidativo avaliados, além dos fatores de crescimento. O pré-tratamento com o extrato de tucumã foi capaz de atenuar os parâmetros citados, variando de acordo com o tipo de célula. Em referência ao estudo de toxicidade aguda, durante o período de experimento não houve sinais de toxicidade, nem mortes foram registradas. Entretanto, quando administrado repetidamente e na dose mais alta (600 mg/kg), foi observada toxicidade renal em machos, evidenciada pela análise histológica. Nos demais parâmetros, tanto de machos quanto de fêmeas, não foram encontrados sinais de toxicidade e nem mortalidade foi registrada. Assim, o EBT pode ser considerado seguro quando administrado em doses baixas. Após exposição à CFF, foram observadas alterações nos pesos corporais, dos órgãos e nos pesos relativos. Além disso, as análises hematológicas e bioquímicas também apresentaram alterações, variando para cada estudo. As administrações orais de EBT não foram capazes de atenuar significativamente esses parâmetros. Entretanto, o EBT melhorou os níveis de MDA e carbonilação, assim como da atividade da SOD, todos afetados pela CFF. O pré-tratamento mostrou os melhores resultados em atenuar os efeitos tóxicos da CFF, especialmente na melhora dos marcadores de dano oxidativo. Dessa maneira, os resultados encontrados são promissores, indicando que o tucumã é um fruto com potenciais atividades biológicas, porém deve ser utilizado em doses baixas.por
dc.contributor.advisor1Bauermann, Liliane de Freitas
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5849925846135968por
dc.contributor.referee1Santos, Gabriela Trevisan dos
dc.contributor.referee2Krause, Luciana Maria Fontanari
dc.contributor.referee3Pavanato, Maria Amália
dc.contributor.referee4Sagrillo, Michele Rorato
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7953742429529336por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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