Mostrar registro simples

dc.creatorEbling, Rafael Costa
dc.date.accessioned2022-05-23T13:52:57Z
dc.date.available2022-05-23T13:52:57Z
dc.date.issued2022-03-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24410
dc.description.abstractAnimal poxviruses present sanitary and economic importance as disease agents, but they have also been used as vaccine vectors, immunostimulants and as models for other viruses. This Thesis is composed of two studies involving Poxviridae viruses, with different approaches. In the first study, the pathogenesis of bovine Parapoxvirus 2 (Pseudocowpox virus, PCPV) infection was studied in calves. In the second study, swine poxvirus (Swine poxvirus, SPV) was used as a model for viral inactivation in carcasses. In study 1, 3-4 month old calves inoculated intranasally (n=6) or in the nasal plane (n=2) with a PCPV isolate replicated and shed virus until day 13 post-inoculation (pi) , but did not develop local or systemic signals until day 20pi. On days 28-34pi, however, seven (7/8) inoculated calves developed an asynchronous clinical course, with development of few to multiple papulopustular, erosive-fibrinous, and scaly lesions on the snout, in some cases extending to the lips and gum. In some animals, the lesions coalesced, forming extensive fibrinotic/necrotic and scaly plaques covering almost the entire snout. The clinical course lasted from 8 to 15 days and progressively decreased after day 42pi. Viral DNA was detected by PCR in swabs collected from lesions of six animals between days 34 and 42pi. Histological examination of fragments collected from the snout lesions of two affected calves (day 36pi) revealed marked epidermal hyperplasia and severe orthokeratotic and parakeratotic hyperkeratosis covered by thick crusts. The epidermis showed multifocal areas of coalescing necrosis of keratinocytes and mild multifocal vacuolar degeneration. Occasional micro-abscesses were also observed in the epidermis. Sera from calves inoculated at 50pi showed partial neutralization of the virus at low dilutions (1:5, 1:10 and 1:20), indicating seroconversion. In study 2, the viability of SPV in swine carcasses was investigated by the AGB (above ground burial) method, as a model for the African swine fever virus (ASFV). For this, SPV was inoculated intrafemorally in 90 carcasses of adult pigs. Bone marrow samples were collected and tested periodically over 12 months. In the in vitro study, inoculate of Senecavirus A (SVA), bovine viral diarrhea virus (BVDV) and SPV were mixed with bone marrow material and kept at 21-23°C for 30 days. In both studies, virus viability was assessed by viral isolation, while the presence of viral nucleic acid was assessed by qPCR. In the field study, SPV remained viable in 11 (55%) bone marrow samples collected on day 7 alone; later only viral DNA was detected. Complete viral inactivation is estimated to have occurred around day 11pi. The in vitro tests revealed a variable resistance of the studied viruses. Viability was estimated at 80, 118 and 28 days for SPV, SVA and BVDV, respectively. Thus, in the first study, a late and severe clinical course associated with PCPV inoculation in calves was observed, uncommon in experimental infections by bovine parapoxviruses. In the second study, the AGB technique was shown to be effective in the short-term inactivation of SPV. Thus, considering that the rate of inactivation of SPV is comparable to that of ASFV in field studies, this technique can be explored for future studies with ASFV. Furthermore, this study contributes to the understanding of the kinetics of virus inactivation under specific conditions, which is critical to design and apply countermeasures in case of biosecurity breach in animal mortality management sites.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPoxvírus animaispor
dc.subjectPseudovaríolapor
dc.subjectPatogeniapor
dc.subjectInativação viralpor
dc.subjectAnimal poxviruseseng
dc.subjectPseudocowpoxeng
dc.subjectPathogenesiseng
dc.subjectViral inactivationeng
dc.titlePatogênese experimental de parapoxvírus bovino 2 em bezerros, e poxvírus suíno como modelo para inativação viral em carcaçaspor
dc.title.alternativeExperimental pathogenesis of bovine parapoxvirus 2 in calves and swine poxvirus as a model for viral inactivation in carcasseseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoOs poxvírus de animais apresentam importância sanitária e econômica como patógenos, mas também tem sido utilizado como vetores vacinais, imunoestimulantes e como modelos para outros vírus. Esta tese é composta por dois estudos envolvendo vírus da família Poxviridae, com enfoques diferentes. No primeiro projeto, estudou-se a patogenia da infecção pelo Parapoxvírus bovino 2 (Pseudocowpox virus, PCPV) em bezerros. Já no segundo, utilizou-se o Poxvírus suíno (Swine poxvirus, SPV) como modelo para inativação viral em carcaças. No experimento 1, bezerros de 3 – 4 meses de idade foram inoculados pela via intranasal (n=6) ou no plano nasal (n=2) com um isolado de PCPV que excretou o vírus até o dia 13 pós-inoculação (pi), mas não desenvolveram sinais locais ou sistêmicos até o dia 20pi. Entre os dias 28-34pi, no entanto, sete (7/8) bezerros inoculados desenvolveram um curso clínico assíncrono, com o desenvolvimento de número variável de lesões pápulo-pustulosas, erosivo-fibrinosas e crostosas no focinho, em alguns casos estendendo-se aos lábios e gengiva. Em alguns animais, as lesões coalesceram, formando extensas placas fibrinóticas/necróticas e crostosas cobrindo quase inteiramente o focinho. O curso clínico durou de 8 a 15 dias e diminuiu progressivamente após o dia 42pi. O DNA viral foi detectado por PCR em suabes coletados de lesões de seis animais entre os dias 34 e 42pi. O exame histológico de fragmentos coletados das lesões do focinho de dois bezerros afetados (dia 36pi) revelou hiperplasia epidérmica acentuada e hiperceratose ortoceratótica e paraceratótica grave, coberta por crostas espessas. A epiderme apresentava áreas multifocais de necrose coalescente de queratinócitos e leve degeneração vacuolar multifocal. Microabscessos ocasionais também foram observados na epiderme. Amostras de soro de bezerros coletadas no dia 50 pi apresentaram neutralização parcial do vírus em baixas diluições (1:5, 1:10 e 1:20), indicando soroconversão. No estudo 2, investigou-se a viabilidade do SPV em carcaças suínas pelo método de AGB (above ground burial), como modelo para o vírus da peste suína africana (African swine fever virus, ASFV). Para isso, o SPV foi inoculado por via intrafemoral em 90 carcaças de suínos adultos. Amostras de medula óssea foram coletadas e testadas periodicamente ao longo de 12 meses. No estudo in vitro, inóculos de Senecavírus A (SVA), vírus da diarreia viral bovina (BVDV) e SPV foram homogeneizados com material de medula óssea e mantidos a 21-23ºC por 30 dias. Em ambos os estudos, a viabilidade do vírus foi avaliada por isolamento viral, enquanto a presença de ácido nucleico viral foi avaliada por qPCR. No estudo de campo, o SPV permaneceu viável em 11 (55%) amostras de medula óssea coletadas apenas no dia 7; posteriormente apenas o DNA viral foi detectado. Estima-se que a inativação viral completa tenha ocorrido ao redor do dia 11pi. Os testes in vitro revelaram uma resistência variável dos vírus estudados. A viabilidade foi estimada em 80, 118 e 28 dias para SPV, SVA e BVDV, respectivamente. Desta forma, no primeiro estudo observou-se um curso clínico tardio e severo associado com a inoculação de PCPV em bezerros, pouco comum em infecções experimentais pelos parapoxvírus bovinos. No segundo estudo demonstrou-se que a técnica AGB foi eficaz na inativação de SPV em curto prazo. Assim, considerando-se que taxa de inativação do SPV é comparável à do ASFV em estudos de campo, essa técnica pode ser explorada para futuros estudos com o ASFV. Além disso, este estudo contribui para a compreensão da cinética de inativação de vírus em condições específicas, o que é fundamental para projetar e aplicar contramedidas em caso de violação de biossegurança em locais de gerenciamento de mortalidade animal.por
dc.contributor.advisor1Flores, Eduardo Furtado
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0446078331070694por
dc.contributor.advisor-co1Weiblen, Rudi
dc.contributor.referee1Brum, Mário Celso Sperotto
dc.contributor.referee2Cargnelutti, Juliana Felipetto
dc.contributor.referee3Bauermann, Fernando Viçosa
dc.contributor.referee4Martins, Mathias
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6806203921406328por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentMedicina Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterináriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International