Aplicações do óleo essencial de aloysia citriodora paláu e do citral adicionados à água e à dieta para jundiá e carpa-capim
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Data
2020-03-20Primeiro coorientador
Cunha, Mauro Alves da
Primeiro membro da banca
Copatti, Carlos Eduardo
Segundo membro da banca
Garcia, Luciano de Oliveira
Terceiro membro da banca
Barbas, Luis André Luz
Quarto membro da banca
Paiva, Maria José Tavares Ranzani de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo trata da eficácia do citral adicionado à água como sedativo e anestésico em jundiá (Rhamdia quelen) e carpa-capim (Ctenopharyngodon idella). Trata da segurança anestésica do óleo essencial (OE) de Aloysia citriodora Paláu e do citral em jundiá. Além disso, trata do efeito protetor do OE de A. citriodora adicionado à dieta de jundiá contra a inoculação experimental de Aeromonas hydrophila. Embora o OE de A. citriodora já tenha sua eficácia sedativa e anestésica comprovada em peixes, este é o primeiro relato do citral como sedativo e anestésico em jundiá e carpa-capim. A eficácia sedativa e anestésica do citral foi comprovada pela verificação dos tempos transcorridos para indução de sedação e anestesia e, recuperação de anestesia, a partir de diferentes concentrações da substância. Além disso, foi verificada a concentração ideal para indução de anestesia rápida em ambas espécies, a partir da determinação da concentração mínima efetiva capaz de alcançar o efeito máximo observado. A segurança de procedimentos anestésicos induzidos pelo OE de A. citriodora e pelo citral foi verificada para a manutenção de anestesia durante 10 min em jundiá. A indução de anestesia foi feita a partir da concentração capaz de alcançar o nível de efeito imediatamente anterior ao efeito máximo verificado e, a manutenção foi realizada a partir da concentração mínima capaz de induzir anestesia, dentro do período máximo proposto de 30 min. Para isto, foram verificados dados sobre mortalidade, além de determinações hematológicas e bioquímicas, após os procedimentos. A eficácia de diferentes doses do OE de A. citriodora na proteção de jundiá contra a inoculação experimental por A. hydrophila foi verificada a partir de dados sobre mortalidade, além de determinações hematológicas e bioquímicas. O citral foi eficaz em induzir sedação em jundiá e carpa-capim em concentrações variando de 15 a 40 μL L-1 e, anestesia sem mortalidade em concentrações variando de 50 a 600 μL L-1 em jundiá e 75 a 450 μL L-1 em carpa-capim. Mortalidade foi verificada nas concentrações de 675 e 600 μL L-1 em jundiá e carpa-capim, respectivamente. A concentração ideal para a indução de anestesia rápida foi 300 μL L-1 em ambas as espécies. O OE de A. citriodora e o citral foram seguros na indução e manutenção de anestesia em jundiá a partir de concentrações de 225 μL L-1 para indução e, 50 μL L-1 para manutenção. Não houve mortalidade na manutenção de anestesia e, o único parâmetro determinado que apresentou variação foi a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), que variou em função dos diferentes grupos formados e momentos de coleta. O OE de A. citriodora possivelmente protegeu jundiás contra a inoculação experimental por A. hydrophila na dose de 2 ml Kg-1. Portanto, o OE de A. citriodora e o citral são substâncias com potencial uso em piscicultura como sedativos e anestésicos e, o OE de A. citriodora na proteção contra a infecção por A. hydrophila.
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