Uma investigação acerca da natureza da virtude intelectual e do seu estatuto enquanto ideal regulador da educação
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Data
2020-08-28Primeiro membro da banca
Silva, Mitieli Seixas da
Segundo membro da banca
Sartori, Carlos Augusto
Terceiro membro da banca
Sattler, Janyne
Quarto membro da banca
Silva Filho, Waldomiro José da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta pesquisa busca, por um lado, explicar o que são as virtudes intelectuais e como elas se
comportam em diferentes domínios da vida humana, por outro lado, recomendar às
instituições de ensino uma educação com enfoque nas virtudes intelectuais. O Capítulo 1
começa declarando que as virtudes intelectuais são traços de caráter e excelências
cognitivas constitutivas do processo de maturação intelectual. Desenvolve-se um modelo
triádico de virtude intelectual, de acordo com o qual os componentes disposicional,
motivational e prudencial são individualmente necessários e conjuntamente suficientes
para a posse de uma virtude intelectual. O Capítulo 2 promove a ideia de que as virtudes
intelectuais também contribuem à excelência moral. Uma das contribuições desse capítulo
é o desenvolvimento da ideia de que, embora não haja identidade de tipo entre virtudes
intelectuais e morais, sob certas condições, uma instância de virtude é intelectual e moral
ao mesmo tempo. O Capítulo 3 presta atenção à relação entre virtudes intelectuais e
afecções. Uma das contribuições originais desse capítulo é a hipótese de que a coragem
intelectual e a humildade intelectual têm o potencial de mitigar expectativas irracionais
provocadas por emoções como medo, ansiedade, angústia epistêmica, orgulho, vaidade e
arrogância intelectual. O Capítulo 4 promove a ideia de que a virtude intelectual é um ideal
regulador da educação. Por fim, o Capítulo 5 busca responder a alguns desafios
pedagógicos à ideia de educar para as virtudes intelectuais.
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