Mostrar registro simples

dc.creatorDillmann, Janaína Brand
dc.date.accessioned2022-08-04T11:16:10Z
dc.date.available2022-08-04T11:16:10Z
dc.date.issued2022-02-23
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/25785
dc.description.abstractSkin wounds are frequent in animals due to behavioral and management factors, and a subject of constant study due to their clinical, scientific, and economic interest. Although bacteria are part of the normal microbiota of the skin and wounds, the onset of an infection by their exacerbated proliferation and potential biofilm formation slows the healing process. In addition, inappropriate use of antibiotic therapy is a major cause of the spread of resistant microorganisms. Larval therapy emerges as an alternative for wound treatment, since necrophagous larvae such as the species Lucilia cuprina have present debridement potential, promote lesion cleansing by consuming local dead tissue and decrease the degree of infection, since bacteria are ingested and destroyed in the gut of the larvae. In addition to these benefits, pH change, stimulation of neovascularization, and tissue washing by induced local exudation accelerate the healing process. Thus, the objectives of this study were: (i) to evaluate the in vitro antimicrobial potential of L. cuprina larvae challenged by bacteria and (ii) to evaluate the efficacy and therapeutic safety of L. cuprina larvae on induced infected wounds in Wistar rats. Objective (i) was achieved by collecting whole body extracts from larvae incubated for 24 hours with a bacterial suspension of Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa or methicillin-resistant S. aureus (MRSA). An antimicrobial analysis by Colony Forming Unit (CFU) assay was performed at two incubation times (0 and 6 hours) with pretreated and untreated (PBS) groups of larval extracts compared to a control group of bacterial growth. The results of experiment (i) showed significant activity against P. aeruginosa, a slight decrease in bacterial growth for S. aureus and MRSA. The results of objective (ii) were achieved through clinical, microbiological, histopathological analyses of the wounds and hematological and biochemical analyses of the animals. A significant shrinkage of the wound area (>95%) in the larvae-treated group was achieved at 9th day compared to 15th day in the antibiotic-treated group. There was complete elimination of MRSA colonies after the second treatment (6th day), compared to an increase in bacterial proliferation in the control group. On histopathology, a clean wound was observed in the larval treated group, as also adequate collagen formation and re-epithelialization on 15th day, and an increase in blood platelet levels in the hematological evaluation. It is then concluded that L. cuprina larvae are safe and effective in accelerating wound treatment and eliminating MRSA, and may represent an alternative for use in wound healing resistant to conventional treatments.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectCalliphoridaepor
dc.subjectFeridaspor
dc.subjectStaphylococcus aureus resistente a meticilinapor
dc.subjectTerapia larvalpor
dc.subjectCalliphoridaeeng
dc.subjectMaggot debridement therapyeng
dc.subjectMethicillin-resistant Staphylococcus aureuseng
dc.subjectWoundeng
dc.titleBioterapia com Lucilia cuprina: atividade antimicrobiana e eficácia em feridas infectadas experimentalmentepor
dc.title.alternativeBiotherapy with Lucilia cuprina: antimicrobial activity and effectiveness in experimentally infected woundseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoAs feridas cutâneas são frequentes em animais devido a fatores comportamentais e de manejo, tema de estudo constante devido seu interesse clínico, científico e econômico. Embora bactérias façam parte da microbiota da pele e de feridas, sua proliferação exacerbada e potencial formação de biofilme retarda o processo de cicatrização. Além disso, o uso inapropriado de terapia antibiótica é a principal causa da disseminação de microrganismos resistentes. Com isso, a terapia larval surge como uma alternativa no tratamento de feridas, uma vez que larvas necrobiontófagas como da espécie Lucilia cuprina possuem potencial de desbridamento, promovem a limpeza das lesões através do consumo do tecido morto local e diminuem o grau de infecção, já que as bactérias são ingeridas e destruídas no trato digestório das larvas. Além desses benefícios, a mudança de pH, estímulo da neovascularização e lavagem tecidual pela exsudação local induzida aceleram o processo cicatricial. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram: (i) avaliar o potencial antimicrobiano in vitro de larvas de L. cuprina estimuladas por bactérias e (ii) avaliar a eficácia e segurança terapêutica de larvas de L. cuprina em feridas infectadas induzidas em ratos Wistar. O objetivo (i) foi alcançado através de coleta de extratos do corpo inteiro das larvas incubadas durante 24 horas com uma suspensão bacteriana de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa ou S. aureus resistente à meticilina (SARM); e análise antimicrobiana através de ensaio de Unidade Formadora de Colônia (UFC) em dois tempos de incubação (0 e 6 horas) com grupos de extratos larvais pré-tratados e não tratados (PBS), em comparação com um grupo de controle do crescimento bacteriano. Os resultados do experimento (i) mostraram significativa atividade contra P. aeruginosa, uma ligeira diminuição do crescimento bacteriano para S. aureus e SARM. Já os resultados do objetivo (ii) foram alcançados através de análises clínicas, microbiológicas, histopatológicas das feridas, e hematológicas e bioquímicas dos animais. Uma contração significativa da área da ferida (>95%) no grupo tratado com larvas foi alcançado ao 9º dia, em comparação com o 15º dia no grupo tratado com antibiótico. Houve eliminação completa das colônias bacterianas de SARM após o segundo tratamento (6º dia) em comparação com um aumento na proliferação bacteriana do grupo controle. Na histopatologia, observou-se uma ferida limpa no grupo tratado com larvas, formação adequada de colágeno e reepitelização no 15º dia, além de aumento nos níveis de plaquetas na avaliação hematológica. Concluiu-se então, que as larvas de L. cuprina são seguras e eficazes na cicatrização da lesão e na eliminação de SARM e que podem representar uma alternativa para a utilização em cicatrização de feridas resistentes aos tratamentos convencionais.por
dc.contributor.advisor1Monteiro, Silvia Gonzalez
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3762606653182779por
dc.contributor.referee1Silva Júnior, José Valter Joaquim
dc.contributor.referee2Cargnelutti, Juliana Felipetto
dc.contributor.referee3Dalla Rosa, Luciana
dc.contributor.referee4Bassuino, Daniele Mariath
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2087139550160445por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentMedicina Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterináriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International