Números de ensaios, observações e variáveis na correlação canônica em centeio
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Data
2022-02-25Primeiro membro da banca
Lucio, Alessandro Dal'Col
Segundo membro da banca
Bortolli, Betânia Brum de
Terceiro membro da banca
Haesbaert, Fernando Machado
Quarto membro da banca
Toebe, Marcos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
As técnicas multivariadas são ferramentas importantes de análise na compreensão do objeto de estudo. Para maior confiabilidade nas interpretações de modelos é necessário o correto dimensionamento amostral. Pouco tem sido explorado sobre o número de medições ou ensaios necessários no diagnóstico de multicolinearidade e na correlação do primeiro par canônico e a relação entre o número de observações e variáveis para a estimativa da correlação no primeiro par canônico. Assim, os objetivos deste estudo foram determinar: o número de ensaios necessário para estimar o grau de multicolinearidade pelos indicadores número de condição (NC) e fator de inflação da variância (FIV) e a estimativa da correlação do primeiro par canônico; e a relação entre o número de observações e de variáveis para a estimativa da correlação canônica. Foram conduzidos oito ensaios de uniformidade com duas cultivares de centeio, com a avaliação de caracteres morfológicos e produtivos. Para o estudo do número de ensaios para o diagnóstico do grau de multicolinearidade em cada grupo de variáveis, foram planejados casos – diferentes combinações de caracteres – e realizado o diagnóstico de multicolinearidade pelos indicadores NC e FIV. A análise de repetibilidade e o número de ensaios para estimar a multicolinearidade foi realizada por cinco métodos em cada caso, cultivar e grupo de variáveis. Na determinação do número de ensaio para a estimação da correlação do primeiro par canônico, foram considerados cenários, constituídos por casos com o mesmo número de caracteres combinados em cada grupo de variáveis. Para cada cenário e cultivar, foi realizada a análise de repetibilidade por cinco métodos: análise de variância, componentes principais e análise estrutural, com base nas matrizes de correlação e de variâncias e covariâncias. Em seguida, foi determinado o número de ensaios para diferentes níveis de precisão. Para estudar a relação entre o número de observações e variáveis (n:p) para estimar a correlação do primeiro par canônico, 1.000 amostras com distribuição normal multivariada foram simuladas em 100 tamanhos de amostra (n:p = 1, 2, 3, ..., 100), três épocas de semeadura e duas cultivares. Em seguida, com as estimativas de médias em cada tamanho de amostra planejado, foi determinada a relação n:p por meio de dois modelos de regressão segmentados com platô. Há a necessidade de três e 16 ensaios para o diagnóstico de multicolinearidade e quatro e oito ensaios para estimar a correlação do primeiro par canônico nas cultivares BRS Progresso e Temprano, respectivamente, com precisão mínima de 95%. Enquanto que, em análise de correlação canônica, é recomendado, a utilização de no mínimo de 27 observações para cada variável.
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