Importância da educação continuada na atenção básica de saúde para um atendimento livre de preconceito ao paciente soropositivo para HIV
Visualizar/ Abrir
Data
2017-02-01Autor
Silva, Karla de Souza Maldonado da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Após intervenção realizada na forma de palestra informativa para 56
profissionais que atuavam junto a três ESF da cidade de Santa Maria, Rio Grande
do Sul, em outubro de 2016 foi realizado um estudo transversal, descritivo, sendo
este um recorte do projeto de pesquisa e intervenção intitulado “HIV/AIDS e
Preconceito”, desenvolvido por residentes de três núcleos profissionais,
caracterizando-os uma equipe multiprofissional: farmácia, nutrição e psicologia. O
objetivo foi analisar o grau de conhecimentos básicos sobre a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana, verificando a existência de preconceito associado ao vírus
da imunodeficiência humana ou a síndrome da imunodeficiência adquirida entre
profissionais atuantes em Estratégias da Saúde da Família. Antes da palestra
informativa abordando aspectos básicos sobre a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana, tratamento e o preconceito existente, foi aplicado um
questionário para avaliar o conhecimento prévio sobre o tema. Após, a equipe
multiprofissional realizou palestra informativa abordando os aspectos citados, e novo
questionário foi aplicado para verificar o impacto da intervenção. Verificou-se que o
conhecimento sobre o tema entre os indivíduos participantes foi satisfatório, pois
apenas 14,3% apresentaram grau de acerto inferior a 70%, contudo este
conhecimento não foi homogêneo entre alguns segmentos profissionais. O
preconceito não foi admitido pela maioria dos participantes, embora tenham
considerado que a palestra alterou a forma de ver a Pessoa Vivendo Com HIV/AIDS,
o que leva a concluir que a intervenção atingiu o objetivo proposto de esclarecer e
minorar preconceitos velados.
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: