Importância da educação continuada na atenção básica de saúde para um atendimento livre de preconceito ao paciente soropositivo para HIV
Abstract
Após intervenção realizada na forma de palestra informativa para 56
profissionais que atuavam junto a três ESF da cidade de Santa Maria, Rio Grande
do Sul, em outubro de 2016 foi realizado um estudo transversal, descritivo, sendo
este um recorte do projeto de pesquisa e intervenção intitulado “HIV/AIDS e
Preconceito”, desenvolvido por residentes de três núcleos profissionais,
caracterizando-os uma equipe multiprofissional: farmácia, nutrição e psicologia. O
objetivo foi analisar o grau de conhecimentos básicos sobre a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana, verificando a existência de preconceito associado ao vírus
da imunodeficiência humana ou a síndrome da imunodeficiência adquirida entre
profissionais atuantes em Estratégias da Saúde da Família. Antes da palestra
informativa abordando aspectos básicos sobre a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana, tratamento e o preconceito existente, foi aplicado um
questionário para avaliar o conhecimento prévio sobre o tema. Após, a equipe
multiprofissional realizou palestra informativa abordando os aspectos citados, e novo
questionário foi aplicado para verificar o impacto da intervenção. Verificou-se que o
conhecimento sobre o tema entre os indivíduos participantes foi satisfatório, pois
apenas 14,3% apresentaram grau de acerto inferior a 70%, contudo este
conhecimento não foi homogêneo entre alguns segmentos profissionais. O
preconceito não foi admitido pela maioria dos participantes, embora tenham
considerado que a palestra alterou a forma de ver a Pessoa Vivendo Com HIV/AIDS,
o que leva a concluir que a intervenção atingiu o objetivo proposto de esclarecer e
minorar preconceitos velados.
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