Ecofisiologia e modelo logístico na dinâmica de crescimento e desenvolvimento de soja em condições de excesso hídrico
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Data
2022-07-17Primeiro coorientador
Lago, Isabel
Primeiro membro da banca
Zanon, Alencar Junior
Segundo membro da banca
Follmann, Diego Nicolau
Terceiro membro da banca
Silva, José Antônio Gonzalez da
Quarto membro da banca
Teixeira, Cleusa Adriane Menegassi Bianchi
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A soja é a principal leguminosa cultivada no mundo. O Rio Grande do Sul é um importante produtor nacional do grão e no Estado vem ocorrendo a expansão da cultura para áreas de terras baixas onde tradicionalmente é cultivado monocultivo de arroz irrigado. A ocorrência de excesso hídrico é prejudicial para o crescimento e desenvolvimento das plantas, e compromete a produção, gerando grandes perdas de produtividade de grãos. No entanto, o período de duração do estresse, o estágio de desenvolvimento das plantas e as condições meteorológicas durante a inundação influenciam na severidade do estresse. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a ecofisiologia e caracterizar o crescimento de cultivares de soja pelo modelo logístico submetidas a dias de inundação em épocas de semeadura. Para alcançar tal objetivo foram realizados dois experimentos em duas épocas de semeadura (outubro e novembro) nos anos agrícolas 2018/2019 e 2019/2020. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, cada repetição constituindo-se de um vaso com uma planta. Foram utilizadas 2 cultivares (NA 5909 RG e TEC IRGA 6070 RR) de soja com grupo de maturidade relativa próximo de 6.0. O experimento I visou estudar o excesso hídrico em cultivares de soja em distintas fases do desenvolvimento durante a fase vegetativa e o experimento II, estudar dias de inundação em cultivares de soja, sem e com uma segunda inundação a partir da fase vegetativa V6-V7. Em cada experimento foram determinados: a área foliar, massa seca, número de nós, estatura das plantas, teor de clorofila e medidas de trocas gasosas. A fase mais sensível ao excesso hídrico para as cultivares de soja é a SE-EM, pois não ocorreu a germinação das sementes, nas duas épocas de semeadura e anos estudados. Foi observado que a cultivar NA 5909 RG é mais sensível ao excesso hídrico em dias de inundação para as variáveis estudadas. Para cada grupo (3, 6, 9 e 12) de dias de inundação avaliado observou-se que quando a soja foi submetida a uma segunda inundação ela apresentou um desempenho pior do que quando somente imposta a um único evento de estresse hídrico, o que demonstra não ter aclimatação. A segunda época de semeadura potencializou o efeito do estresse hídrico sobre a soja devido as médias de temperaturas do ar mais elevadas. O modelo logístico se ajustou à variável área foliar, em função dos graus-dias acumulados. A área foliar pode ser estimada a partir de modelos de relação com a temperatura média do ar, através do acúmulo de graus-dia.
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