“Saúde é saúde e escola é escola”: uma fragmentação a ser superada
Resumo
Introdução: as ações do Programa Saúde na Escola exigem uma prática intersetorial
efetiva entre os setores da Saúde e da Educação. Objetivo: descrever a percepção de gestores
escolares acerca do Programa Saúde na Escola e elaborar estratégias para o fortalecimento da
intersetorialidade na realização das ações do Programa Saúde na Escola. Método: estudo
qualitativo, descritivo, que se utilizou da análise de conteúdo, modalidade temática. Foram
realizadas entrevistas semiestruturadas, via Google Meet com cinco professoras/gestoras. O
estudo respeitou os preceitos éticos da pesquisa com seres humanos. Resultados: foi possível
identificar três categorias temáticas predominantes: “Dificuldades e desafios na realização das
ações do Programa Saúde na Escola”; “O papel fundamental das “parcerias” no cotidiano
escolar diante de um contexto de vulnerabilidade” e “A pandemia da Covid-19 e o Programa
Saúde na Escola. Percebe-se que existem muitos desafios a serem superados para que as ações
do Programa Saúde na Escola sejam realizadas de forma efetiva pelos setores da Saúde e da
Educação. Para isso, é necessário ultrapassar a fragmentação entre ambos os setores e fortalecer
a atuação intersetorial de forma que as ações do Programa Saúde na Escola sejam construídas
e realizadas de forma conjunta, entre Saúde e Escola, atingindo, assim, os objetivos que o
Programa se propõe. Conclusão: com o fortalecimento do trabalho intersetorial entre Saúde e
Educação as ações do Programa Saúde na Escola podem ser mais efetivas e, consequentemente,
gerarem mais saúde aos alunos, suas famílias e a comunidade.
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