Impacto da pandemia da covid-19 no ensino e uso do diamino fluoreto de prata e razões de falhas de pulpectomias: da mínima a máxima intervenção em dentes decíduos
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Data
2022-09-29Primeiro membro da banca
Pires, Carine Weber
Segundo membro da banca
Botton, Graziela
Terceiro membro da banca
Maroneze, Marília Cunha
Quarto membro da banca
Tuchtenhagen, Simone
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente tese é composta por dois artigos científicos cujos temas principais
são o impacto da COVID-19 no ensino e uso do diamino fluoreto de prata (DFP) e
razões de falhas de pulpectomias em dentes decíduos. Artigo 1: The impact of COVID19 pandemic on silver diamine fluoride use in Pediatric Dentistry in Brazilian dental
schools: a cross-sectional questionnaire-based survey. O objetivo deste estudo foi
avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 no ensino e uso do DFP nas disciplinas
de Odontopediatria dos cursos de graduação do país. Um questionário online,
incluindo 6 perguntas sobre ensino e uso do DFP antes, durante e após a pandemia,
foi enviado para 265 cursos. 65 respostas obtidas foram analisadas descritivamente
e pelo teste do qui-quadrado. Mesmo com o início da pandemia do COVID-19, com a
preconização de tratamentos menos invasivos e com menor emissão de aerossol, o
DFP não é tema de aulas teóricas em 13,8% das faculdadese 23,1% dos cursos não
incluíram o DFP na prática clínica. A pandemia de COVID-19 não impactou o ensino
e o uso do DFP nas faculdades de odontologia brasileiras. Artigo 2: Reasons for failure
in primary molars’ pulpectomies: A systematic review. Este trabalho revisou
sistematicamente estudos clínicos avaliando as pulpectomias em molares decíduos
com pelo menos 1 ano de acompanhamento visando identificar as razões de falha.
Dos 2.784 estudos potencialmente elegíveis encontrados nas bases de dados
eletrônicas PubMed, Scopus, ISI Web of Science, Scielo e Cochrane Library 34
preencheram os critérios de inclusão. A taxa de falha das pulpectomias variou de 0%
a 46% nos estudos analisados. As falhas das pulpectomias foram avaliadas clínica
e/ou radiograficamente em quase todos os estudos, porém, encontrou-se informações
incompletas ou pouco claras sobre as razões para falhas.
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