Efeito dos recursos terapêuticos sobre marcadores bioquímicos e comportamentais nas lesões musculares em ratos
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Data
2022-09-16Primeiro coorientador
Soares, Félix Alexandre Antunes
Primeiro membro da banca
Rosemberg, Denis Broock
Segundo membro da banca
Dalla Corte, Cristiane Lenz
Terceiro membro da banca
Folmer, Vanderlei
Quarto membro da banca
Silva, Morgana Duarte da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A prática esportiva pode induzir lesões nas fibras musculares, gerando um dano
oxidativo e processo inflamatório. Práticas terapêuticas são utilizadas com o intuito de
reduzir estes danos, como o plasma rico em plaquetas (PRP) e a imersão em água
fria (CWI). Assim, o presente estudo tem como objetivo investigar através de
biomarcadores a influência do tratamento com o frio terapêutico e/ou PRP em modelos
de lesões musculares experimentais em animais. No primeiro trabalho apresentamos
os efeitos terapêuticos do PRP após a contusão muscular, e observamos que a
contusão aumentou os níveis de marcadores de estresse oxidativo, como substâncias
reativas ao ácido tiobarbitúrico e diclorofluoresceína oxidada, tanto no tecido muscular
esquelético quanto nas preparações de eritrócitos, e o tratamento com PRP reduziu
esses marcadores de dano oxidativo. Além disso, a contusão diminuiu a viabilidade
celular no local da lesão e o PRP foi eficaz em modular esse efeito, como também foi
capaz de aumentar a atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase e
catalase) no músculo lesionado, e também os níveis do grupo tióis não proteicos (-
SH) nos eritrócitos. Em um segundo trabalho comparamos a combinação de dois
tratamentos (PRP e CWI) muito comumente utilizados no âmbito desportivo. Os níveis
de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e diclorofluoresceína oxidada estavam
significativamente aumentados, tanto no tecido muscular esquelético quanto em
eritrócitos, e a combinação de PRP e CWI minimizou esses parâmetros. Além disso,
PRP e CWI combinados foram mais eficazes do que os tratamentos isolados para
aumentar a atividade da catalase, também a relação glutationa reduzida/oxidada e os
níveis do grupo de tióis não proteicos (-SH). Por fim no terceiro trabalho comparamos
os dois métodos de lesão muscular experimental utilizados nos dois trabalhos
anteriores. A contusão e a lesão por estiramento aumentaram os níveis de
marcadores de estresse oxidativo, porém, as lesões mostraram diferenças
significativas entre si nos marcadores de diclorofluoresceína oxidada, atividade da
enzima superóxido dismutase e atividade da enzima N-acetil-beta glucosaminidase
no tecido muscular esquelético. Além disso, as lesões apresentaram diferenças nas
análises comportamentais no teste de caminhada na barra. De modo geral, os
resultados obtidos nesta tese suportam uma nova estratégia para tratamento de
lesões musculares a partir da combinação de PRP e CWI. Além disso, nossos estudos
corroborar para o entendimento da especificidade dessas lesões
musculoesqueléticas, embasando estratégias de tratamento que possam
efetivamente reabilitar essas lesões esportivas, minimizando custos desnecessários
e acelerando o retorno dos atletas à sua prática.
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