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dc.creatorAmaral, Carolina dos Santos
dc.date.accessioned2022-11-11T17:36:58Z
dc.date.available2022-11-11T17:36:58Z
dc.date.issued2022-11-01
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/26849
dc.description.abstractHeat stress represents one of the major causes of productive and reproductive losses in a milk production system. Heat stress induces hyperthermia, alters folliculogenesis, reduces the expression of estrus signals, causes decreased oocyte quality and loss or development of lowquality embryos; it also induces oxidative stress, which is a precursor of endoplasmic reticulum (ER) stress. The effects of heat stress become even more pronounced in the first days of the embryo's life, compromising the production of interferon tau (IFNT), a protein necessary for maternal recognition of pregnancy. In addition to pregnancy recognition, IFNT is responsible for inducing the expression of interferon-stimulated genes (ISGs). Studies have demonstrated the expression of ISGs in blood cells after IFNT signaling in early pregnancy in ruminants. The presence of IFNT stimulates the expression of ISGs in in vitro culture of mononuclear (PBMCs) and polymorphonuclear (PMNs) cells. In addition, it is known that IFNT modulates the immune system and, during maternal recognition of pregnancy, recruits immune cells to the corpus luteum (CL), demonstrating its systemic action in the maintenance of pregnancy. However, the mechanism by which IFNT modulates its systemic expression during the occurrence of heat stress in cattle is still unclear. Therefore, our hypothesis was that heat stress alters the type 1 interferons (IFNs) pathway and ISGs in leukocytes of dairy cows during the maternal recognition period of pregnancy, alters the innate immune response genes in dairy cows in early pregnancy from an anti-inflammatory state to a pro-inflammatory state and induces the occurrence of oxidative stress, consequently stress of ER and Heat Shock Proteins (HSPs) in the peripheral blood of cows with early pregnancy. First, we investigated the effect of heat stress on the modulation of the type 1 IFNs pathway in leukocytes from pregnant cows and parameters of oxidative stress. The results showed that heat stress in pregnant cows not only impairs the expression of ISGs, but also interferes with the activation of the type 1 IFN pathway, preventing the correct signaling for maternal recognition of pregnancy in PMNs. In addition, heat stress causes oxidative stress in dairy cows. Subsequently, we evaluated whether heat stress modulates the immune response in pregnant cows. According to the results, heat stress modifies the expression of anti- and pro-inflammatory genes in pregnant cows. Finally, we verified the effects of heat stress on the parameters of ER stress and HSPs during the period of maternal recognition of pregnancy in cattle. The results of this study support the hypothesis that oxidative stress caused by heat stress triggers ER stress in PBMCs. From the data obtained with this thesis, it was possible to determine that heat stress negatively influences endocrine signaling in bovine leukocytes during maternal recognition of pregnancy.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEstresse térmicopor
dc.subjectReconhecimento materno da gestaçãopor
dc.subjectResposta imunepor
dc.subjectEstresse oxidativopor
dc.subjectEstresse de retículo endoplasmáticopor
dc.subjectHeat stresseng
dc.subjectMaternal recognition of pregnancyeng
dc.subjectImmune responseeng
dc.subjectOxidative stresseng
dc.subjectEndoplasmic reticulum stresseng
dc.titleEfeito do estresse térmico em leucócitos bovinos durante o reconhecimento materno da gestaçãopor
dc.title.alternativeEffect of heat stress on bovine leukocytes during maternal recognition of pregnancyeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO estresse térmico representa uma das maiores causas de perdas produtivas e reprodutivas em um sistema de produção de leite. O estresse térmico induz a hipertermia, altera a foliculogênese, reduz a expressão de sinais de estro, causa diminuição da qualidade oocitária e morte ou desenvolvimento de embriões de baixa qualidade; também induz estresse oxidativo, que é um precursor do estresse de retículo endoplasmático (RE). Os efeitos do estresse térmico se tornam ainda mais acentuados nos primeiros dias de vida do embrião, comprometendo a produção de interferon tau (IFNT), proteína necessária para que ocorra o reconhecimento materno da gestação. Além do reconhecimento da gestação, o IFNT é responsável por induzir a expressão de genes estimulados por interferons (ISGs). Estudos demonstraram a expressão de ISGs em células sanguíneas logo após a sinalização por IFNT no início da gestação em ruminantes. In vitro, a presença de IFNT estimula a expressão de ISGs em cultivo de células mononucleares (PBMCs) e polimorfonucleares (PMNs). Além disso, sabe-se que o IFNT modula o sistema imunológico e durante o reconhecimento materno da gestação recruta células imunes para o corpo lúteo (CL), demostrando sua ação sistêmica na manutenção da gestação. Entretanto, o mecanismo pelo qual o IFNT modula a sua expressão sistêmica durante a ocorrência do estresse térmico em bovinos ainda não é completamente claro. Portanto, nossa hipótese foi que o estresse térmico altera a via dos interferons (IFNs) tipo 1 e ISGs em leucócitos de vacas leiteiras durante o período de reconhecimento materno da gestação, altera os genes da resposta imune inata em vacas leiteiras em fase inicial de gestação de um estado antiinflamatório para um estado pró-inflamatório e induz a ocorrência do estresse oxidativo, consequentemente estresse de RE e Heat Shock Proteins (HSPs) no sangue periférico de vacas com gestação inicial. Primeiramente, se investigou o efeito do estresse térmico sob a modulação da via dos IFNs tipo 1 em leucócitos de vacas gestantes e parâmetros de estresse oxidativo. Os resultados demonstraram que o estresse térmico em vacas prenhes não apenas prejudica a expressão de ISGs, mas também interfere na ativação da via dos IFNs tipo 1, impedindo que ocorra a sinalização correta para o reconhecimento materno da gestação em PMNs. Além disso, o estresse térmico causa estresse oxidativo em vacas leiteiras. Posteriormente, avaliamos se o estresse térmico modula a resposta imune em vacas gestantes. Conforme os resultados, o estresse térmico modifica a expressão de genes anti e pró-inflamatórios em vacas prenhes. Por fim, verificamos os efeitos do estresse térmico sob os parâmetros de estresse de RE e HSPs durante o período de reconhecimento materno da gestação em bovinos. Os resultados desse estudo corroboraram com a hipótese de que o estresse oxidativo causado pelo estresse térmico desencadeia estresse de RE em PBMCs. A partir dos resultados obtidos foi possível sugerir que o estresse térmico influencia negativamente na sinalização endócrina em leucócitos bovinos durante o reconhecimento materno da gestação.por
dc.contributor.advisor1Antoniazzi, Alfredo Quites
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7258679373419746por
dc.contributor.referee1Bridi, Alessandra
dc.contributor.referee2Comim, Fabio Vasconcellos
dc.contributor.referee3Barreta, Marcos Henrique
dc.contributor.referee4Portela Junior, Valério Valdetar Marques
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1057283122642906por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentMedicina Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterináriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


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