dc.creator | Portalete, Caroline Rodrigues | |
dc.date.accessioned | 2022-12-12T13:19:01Z | |
dc.date.available | 2022-12-12T13:19:01Z | |
dc.date.issued | 2022-04-01 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/27293 | |
dc.description.abstract | Introduction: Dysarthrias are motor speech disorders, of a neurogenic nature, which
compromise the neuromuscular control of speech subsystems. They are perceptually
very heterogeneous, making diagnosis and treatment complex. Objectives: to
compare the results of maximum phonation time of /a/ (MPT/a/), acoustic vocal
measurements from glottic source and physiological assessments of dysarthric
patients; to develop a treatment protocol using visual biofeedback instruments for
people with different types of progressive dysarthria; and to apply and to verify the
effects of this treatment on speech subsystems and on intelligibility. Methods: In the
first study, thirteen patients were classified according to the type of dysarthria and
divided according to the functional profile, and underwent assessment of MPT/a/,
acoustic vocal analysis of glottal source, electroglottography and nasometry. Results
were compared between groups using ANOVA and Tukey tests. In the second study,
the elaboration of the protocol consisted of a behavioral, multisystem and physiological
approach based on the principles of motor learning, including the provision of
instrumental visual biofeedback, in order to sequentially intervene in the speech
subsystems usually affected in dysarthrias. The instruments selected for visual
biofeedback were the nasometer, the electroglottograph and the ultrasound. The
application of the protocol consisted of a multiple case study with adults or elderly
people with progressive dysarthria. All were evaluated for breathing, voice, articulation,
intelligibility and prosody before and at the end of treatment. Results: In the first study,
it was found that the highest fundamental frequency showed a significant difference in
the means of the groups, being greater in the hyperfunctional group. MPT/a/ were
reduced, several acoustic measurements of the glottic source and electroglottographic
measurements were altered in all groups, with no significant difference between
groups. As for the results of the elaboration and application of the treatment protocol,
improvement in MPT was observed, and some accidents obtained practically normal
values, with improvement in glottic efficiency. Most had improvement in vocal
parameters. All improved coordination, strength, speed and refinement of the motor
act. There was also an improvement in speed, rhythm, tremor and a decrease in the
variety of altered parameters, as well as in intonation, pitch, loudness and speed.
Breathing pauses were adequate and monopitch and monoloudness were reduced. All
achieved intelligibility above 90% in both word and sentence production, and some
reached 100%. Conclusion: The results of the first study indicate that the reduction in
MPT/a/ in all the functional profiles analyzed suggests air leakage during phonation;
deviation of various glottic and electroglottographic source acoustic measures in all
groups suggests noise, tremor, and vocal instability; and the increase in fundamental
frequency in the hyperfunctional group reinforces vocal instability. Although the
characteristics evaluated are expected in dysarthric patients, it is difficult to make a
differential diagnosis based on acoustic and physiological vocal parameters.
Regarding the treatment protocol, the significant improvement in intelligibility and
speech subsystems shows that the protocol is effective in the treatment of people with
progressive dysarthria, capable of anticipating worsening and promoting longer
communication through speech. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Disartria | por |
dc.subject | Avaliação perceptivo-auditiva | por |
dc.subject | Acústica | por |
dc.subject | Tratamento | por |
dc.subject | Biofeedback | eng |
dc.subject | Dysarthria | eng |
dc.subject | Auditory-perceptual assessment | eng |
dc.subject | Acoustics | eng |
dc.subject | Treatment | eng |
dc.title | Métodos perceptivos e instrumentais na avaliação da disartria e resultados de uma proposta de intervenção fonoaudiológica com biofeedback instrumental | por |
dc.title.alternative | Perceptual and instrumental methods in the dysarthria assessment and results of a proposal for speech therapy intervention with instrumental biofeedback | eng |
dc.type | Tese | por |
dc.description.resumo | Introdução: Disartrias são transtornos motores de fala, de ordem neurogênica, que
comprometem o controle neuromuscular dos subsistemas da fala. São
perceptivamente muito heterogêneas, tornando o diagnóstico e o tratamento
complexos. Objetivos: comparar os resultados do tempo máximo de fonação de
/a/ (TMF/a/), de medidas vocais acústicas de fonte glótica e de avaliações
fisiológicas de pacientes disártricos; desenvolver um protocolo de tratamento
utilizando instrumentos de biofeedback visual para pessoas com diferentes tipos de
disartria progressiva; e aplicar e verificar os efeitos desse tratamento nos
subsistemas da fala e na inteligibilidade. Métodos: No primeiro estudo, treze
pacientes foram classificados quanto ao tipo de disartria e divididos de acordo com
o perfil funcional, e passaram por avaliação do TMF/a/, análise vocal acústica de
fonte glótica, eletroglotografia e nasometria. Os resultados foram comparados entre
os grupos por meio dos testes ANOVA e Tukey. No segundo estudo, a elaboração
do protocolo consistiu numa abordagem comportamental, multissistêmica e
fisiológica fundamentada nos princípios de aprendizagem motora, incluindo a oferta
de biofeedback visual instrumental, de modo a intervir sequencialmente nos
subsistemas da fala geralmente afetados nas disartrias. Os instrumentos
selecionados para biofeedback visual foram o nasômetro, o eletroglotógrafo e o
ultrassom. A aplicação do protocolo consistiu num estudo de caso múltiplo com
adultos ou idosos que apresentassem disartria progressiva. Todos foram avaliados
quanto à respiração, voz, articulação, inteligibilidade e prosódia antes e ao final do
tratamento. Resultados: No primeiro estudo verificou-se que a frequência
fundamental mais alta apresentou diferença significativa nas médias dos grupos,
sendo maior no grupo hiperfuncional. Os TMF/a/ estavam reduzidos, várias
medidas acústicas de fonte glótica e as medidas eletroglotográficas se
apresentaram alteradas em todos os grupos, sem diferença significativa entre os
grupos. Quanto aos resultados da elaboração e aplicação do protocolo de
tratamento, observou-se melhora nos TMF, e alguns acasos obtiveram valores
praticamente normais, com melhora na eficiência glótica. A maioria teve melhora
nos parâmetros vocais. Todos melhoraram coordenação, força, velocidade e
refinamento do ato motor. Também observou-se melhora da velocidade, ritmo,
tremor e diminuição da variedade de parâmetros alterados, bem como da
entonação, pitch, loudness e velocidade. Foram adequadas as pausas para
respiração e reduzidos o monopitch e a monoloudness. Todos obtiveram
inteligibilidade acima de 90% tanto na produção de palavras quanto frases, e alguns
atingiram 100%. Conclusão: Os resultados do primeiro estudo indicam que a
redução dos TMF/a/ em todos os perfis funcionais analisados sugere escape aéreo
à fonação; o desvio de várias medidas acústicas de fonte glótica e
eletroglotográficas em todos os grupos sugere ruído, tremor e instabilidade vocal;
e o aumento da frequência fundamental no grupo hiperfuncional reforça a
instabilidade vocal. Apesar das características avaliadas serem esperadas em
disártricos, há dificuldade de realizar um diagnóstico diferencial a partir de
parâmetros vocais acústicos e fisiológicos. Em relação ao protocolo de tratamento,
a significativa melhora da inteligibilidade e dos subsistemas da fala evidencia que
o protocolo é eficaz ao tratamento de pessoas com disartria progressiva, capaz de
antever à piora e promover maior tempo de comunicação através da fala. | por |
dc.contributor.advisor1 | Keske-Soares, Marcia | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2993790524055307 | por |
dc.contributor.advisor-co1 | Pagliarin, Karina Carlesso | |
dc.contributor.referee1 | Gama, Ana Cristina Côrtes | |
dc.contributor.referee2 | Beber, Bárbara Costa | |
dc.contributor.referee3 | Ortiz, Karin Zazo | |
dc.contributor.referee4 | Barreto, Simone dos Santos | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7164556523508258 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Fonoaudiologia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |