Ensino remoto de História em tempos de pandemia Covid-19: um estudo de caso
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Data
2022-10-11Primeiro coorientador
Silva, Fabiana Regina da
Primeiro membro da banca
Lau Filho, Waldy Luiz
Segundo membro da banca
Pacheco, Claudia Regina Costa
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No ano de 2020 ocorre o surgimento da pandemia por COVID-19, causando a paralisação de
diversos setores da sociedade, inclusive da educação. Houve a exigência de distanciamento
social e, com isso, a educação precisou ser adaptada ao ensino remoto e, para tal, as escolas
reformularam o currículo e implementaram o uso de plataformas por meio de tecnologias e
atividades entregáveis físicas às famílias dos estudantes. A presente investigação objetiva
analisar as possíveis reflexões, dificuldades e possibilidades do Ensino Remoto de História nas
diferentes realidades: rede privada e pública municipal de Santa Maria, RS, no período de 2020,
a partir do estudo das narrativas biográficas e autobiográficas de docentes atuantes nos anos
finais do ensino fundamental. A questão-problema definida foi: Em que medida a pandemia de
COVID-19 e a modalidade de ensino remoto suscitou novas reflexões, possibilidades e desafios
ao Ensino de História e a educação histórica, a partir das narrativas autobiográficas de
professores de história? Essa análise justifica-se pela necessidade de repensar o ensino de
História e as novas abordagens didático-metodológicas necessárias a cumprir os objetivos da
disciplina. A metodologia empregada foi um estudo de caso, que utilizou a aplicação de um
questionário semiestruturado como uma estratégia para a geração de narrativas biográficas e
autobiográficas dos docentes de História da rede pública e privada de Santa Maria, RS, atuantes
no ano de 2020, em anos finais do ensino fundamental e, participantes da pesquisa. O ensino
de História no período pandêmico mostrou-se muito laborioso e apresentou como dificuldades:
a mediação pedagógica remota, ausência de internet, equipamentos e plataformas de amplo
acesso dos professores e estudantes, o despreparo ao uso de tecnologias, a ausência de políticas
governamentais apoiadoras dos processos educacionais, além de evidenciar as diferenças
sociais. Entretanto, evidenciou a importância da escola presencial e da educação de maneira
geral, percebida pela sociedade, transformou os docentes em profissionais mais humanizados
frente as realidades observadas e, deixou como legado, a valorização da História como
disciplina reflexiva para a compreensão da realidade vivenciada, ou seja, o desenvolvimento da
consciência histórica.
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