Autonomia do aluno com necessidades educacionais especiais: possibilidade ou utopia?
Resumo
Buscar a autonomia como possibilidade na educação especial significa,
indiscutivelmente, respeitar o aluno com necessidades educacionais especiais; permitir
que se desenvolva integralmente em meio às circunstâncias em que vive, às condições
de seu pensamento e, em cada etapa pelas quais passar, em diferentes aspectos, se
enriqueça cada vez mais, adotando comportamentos que, mesmo na heterogeneidade
do grupo ao qual pertence, sintam-se integrados e incluídos. Agente construtor de seu
próprio conhecimento, dos conhecimentos sobre o mundo e de sua identidade
individual e grupal, a criança com necessidades educacionais especiais cotidianamente
revela motivos subjacentes pelos quais emerge sua forma de pensar, sentir e ser;
aspectos significativos e altamente reveladores da sua peculiaridade em relacionar-se
com o ambiente sócio-moral evidenciando capacidades para tomar e/ou conduzir
iniciativas próprias, adaptando-se ou não ao contexto. As contribuições de diferentes
autores, sobretudo Piaget, subsidiaram e respaldaram as reflexões dessa pesquisa de
natureza qualitativo-bibliográfica e possibilitaram concluir que somente a construção
progressiva da autonomia pelo aluno com necessidades especiais é capaz de garantir a
dignidade necessária para qualquer ser humano, em qualquer etapa da vida.
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