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dc.creatorBecker, Alessandra Janaína
dc.date.accessioned2023-04-26T20:55:48Z
dc.date.available2023-04-26T20:55:48Z
dc.date.issued2021-08-30
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28843
dc.description.abstractCrustaceans integrate essential ecosystem functions in the enviroment, acting from primary consumers to predators in aquatic trophic networks. Furthermore, many decapod crustaceans are important economic and social resources. However, these organisms are continually exposed to different stressors in the natural environment and captivity, involving, above all, variations in water quality parameters and inadequate management. Stress responses demand high energy expenditure and induce a cascade of behavioral events, neuroendocrine factors, and immunological mechanisms. In this way, behavioral and physiological observations provide a complete understanding of the homeostatic disturbances caused in the body by stressors. Recently, essential oils (EOs) have been reported as alternatives for handling and reducing stress in crustaceans. Therefore, it is necessary to investigate the sedative and anesthetic potential of different EOs, as well as to analyze their effects on behavioral and biochemical parameters in crustacean species, before recommending them as safe anesthetics. We found that EOs from Lippia alba (EOLA) and Cymbopogon citratus (EOC) were effective as anesthetics for the shrimps Farfantepenaeus paulensis and Litopenaeus vannamei, respectively. On the other hand, the EOs of Ocimum gratissimum (EOOG) and Origanum majorana (EOO) were not efficient for these species. Based on these results, we investigated the effects of EOC on the behavioral and biochemical activity of L. vannamei during an exposure period of 6h. In this experiment, we found that the concentration of 10 μL L-1 of EOC improved the antioxidant response without compromising the swimming behavior. Subsequently, we investigated the potential of EOLA and linalool (major compound) in reducing stress and oxidative damage in female and male L. vannamei during ocular peduncle ablation and spermatophore extrusion procedures, respectively. Antioxidant responses varied significantly between the sexes. However, EOs generated a protective effect and prevented lipid oxidation. The biochemical parameters analyzed in the two studies were: total antioxidant capacity against peroxyl radicals, reduced glutathione), sulfhydryl groups associated with proteins, and lipid peroxidation in the gills, hepatopancreas, and muscle. The EOs have also demonstrated success in inducing sedation and anesthesia of the amphipod Hyallela bonariensis. Among the EOs and their major compounds, that of Aloysia triphylla (EOAT) and linalool obtained better results. Furthermore, EOAT reduced the locomotion activity of H. bonariensis, but without compromising its natural behavior. Thus, we can conclude that EOs can be indicated as anesthetics for different species of crustaceans. However, the same EO can present different responses between species, demonstrating the need for previous studies to ensure its successful application.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAnfípodapor
dc.subjectCamarõespor
dc.subjectComportamentopor
dc.subjectEstresse oxidativopor
dc.subjectSedaçãopor
dc.subjectAmphipodaeng
dc.subjectBehavioreng
dc.subjectOxidative stresseng
dc.subjectSedationeng
dc.subjectShrimpeng
dc.titleÓleos essenciais alteram parâmetros comportamentais e bioquímicos em diferentes espécies de crustáceos?por
dc.title.alternativeEssential oils change behavioral and biochemical parameters in different crustacean species?eng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoCrustáceos integram funções ecossistêmicas essenciais na natureza, atuando desde consumidores primários até predadores nas redes tróficas aquáticas. Além disso, muitos crustáceos decápodes são importantes recursos econômicos e sociais. Contudo, esses organismos são continuamente expostos a diferentes estressores no ambiente natural e em cativeiro, envolvendo, sobretudo, variações nos parâmetros de qualidade da água e manejo inadequado. Respostas ao estresse demandam elevado gasto energético e induzem a uma cascata de eventos comportamentais, fatores neuroendócrinos e mecanismos imunológicos. Dessa forma, observações comportamentais e fisiológicas fornecem um entendimento completo das perturbações homeostáticas causadas no organismo pelos estressores. Recentemente, os óleos essenciais (OEs) vêm sendo reportados como alternativas na manipulação e diminuição do estresse em crustáceos. Portanto, faz-se necessário investigar o potencial sedativo e anestésico de diferentes OEs, bem como seus efeitos sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em crustáceos, antes de recomendá-los para uso. No primeiro trabalho verificamos que os OEs de Lippia alba (OELA) e Cymbopogon citratus (OEC) foram eficazes como anestésicos para os camarões Farfantepenaeus paulensis e Litopenaeus vannamei, respectivamente. Em contrapartida, os OEs de Ocimum gratissimum (OEOG) e Origanum majorana (OEO) não foram eficientes para essas espécies. Baseado nos resultados encontrados, avaliou-se os efeitos do OEC sobre a sobre a atividade comportamental e bioquímica de L. vannamei durante um período de exposição de 6h. Nesse experimento encontramos que a concentração de 10 μL L-1 de EOC melhorou a resistência antioxidante sem comprometer o comportamento de natação. Posteriormente, investigamos o potencial do OELA e do linalol (composto majoritário) na redução do estresse e danos oxidativos em fêmeas e machos de L. vannamei durante procedimentos de ablação do pedúnculo ocular e extrusão do espermatóforo, respectivamente. As respostas antioxidantes variaram significativamente entre os sexos. Contudo, os OEs geraram um efeito protetor e evitaram a oxidação de lipídios. Os parâmetros bioquímicos analisados nos dois estudos foram: capacidade antioxidante total contra radicais peroxil, glutationa reduzida, grupos sulfidrila associados com proteínas e peroxidação lipídica nas brânquias, hepatopâncreas e músculo. Os OEs também demostraram sucesso na indução a sedação e anestesia do anfipoda Hyallela bonariensis. Entre os OEs e seus compostos majoritarios, o de Aloysia triphylla (OEAT) e o linalol obtiveram melhores resultados. Além disso, o OEAT reduziu a atividade de locomoção de H. bonariensis, mas sem comprometer seu comportamento natural. Dessa forma, podemos concluir que OEs podem ser indicados como anestésicos para diferentes espécies de crustáceos. Porém, o mesmo OE pode apresentar respostas diferentes entre as espécies, demonstrando a necessidade de estudos prévios para garantir o sucesso na aplicação.por
dc.contributor.advisor1Baldisserotto, Bernardo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1036046601275319por
dc.contributor.advisor-co1Wasielesky Junior, Wilson Francisco Britto
dc.contributor.referee1Krummenauer, Dariano
dc.contributor.referee2Vaz, Luciano Jensen
dc.contributor.referee3Ballester, Eduardo Luis Cupertino
dc.contributor.referee4Maciel, Fábio Everton
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0536931563572331por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiências Biológicaspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade Animalpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


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