Pó de rocha de basalto como remineralizador de solo
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Data
2023-01-30Primeiro coorientador
Toebe , Marcos
Segundo coorientador
Da Ros, Clóvis Orlando
Primeiro membro da banca
Silva, Rodrigo Ferreira da
Segundo membro da banca
Bertollo, Altamir Mateus
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos e grão do mundo e esse acréscimo
ocorreu devido a alguns fatores importantes, dentre eles a correção e melhor uso de fertilizantes.
Porém, o país não é autossuficiente para suprir a demanda de fertilizantes e grande volume deste
insumo é importado, uma alternativa é usar rejeitos de industrias de mineração da exploração
de quartzo ametista do município de Ametista do Sul-Rio Grande do Sul (RS), considerando a
disponibilidade e necessidade ambiental de um descarte consciente (HARTMANN, 2014) e
sobre a demanda por fertilizantes naturais para cultivos agroecológicos e do tipo de agricultura
praticada na região, onde a agricultura familiar predomina. Diante disso, o projeto de pesquisa
consiste em caracterizar a composição física e química do basalto, usando-o como um
remineralizador de solo. O projeto de pesquisa foi conduzido em casa de vegetação, no campo
experimental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM – campus de Frederico
Westphalen-RS, o clima é classificado como tipo Cfa, subtropical úmido (ALVARES et al.,
2013). O solo utilizado no estudo foi classificado como Latossolo Vermelho Distrófico
(STRECK et al., 2008), coletado em uma área de vegetação mata nativa e foram utilizadas
mudas de Cynodon spp. cv. Tifton 85 e as rochas utilizadas, fazem parte da Província Ígnea
Serra Geral. As amostras foram coletadas de resíduos de uma jazida de extração de ametistas,
realizadas in loco desiguais e de maneira aleatória, posteriormente passaram por um britador
para serem moídas. O experimento foi arranjado em esquema em blocos casualizado ao acaso
com o total de seis tratamentos e quatro repetições por tratamento. Cada unidade experimental
perfazia de um vaso de plástico de 5 l cada, os tratamentos foram doses de pó de rocha, sendo:
T – Testemunha; T1 – 2,0 t. ha-1; T2 – 4,0 t. ha-1; T3 – 8,0 t. ha-1; T4 – 16 t. ha-1; T5 – 32 t.
ha-1. As plantas passaram por 04 cortes da parte aérea e 04 aplicações do subproduto de basalto,
com o intervalo de 28 dias de cada corte e cada aplicação. As amostras de solo foram secas em
estufa de 60 graus, acondicionadas em caixas para realizar as seguintes determinações: pH em
água, SMP, P, K, Al, Al + H, CTC e Saturação por Base e Al, seguindo metodologias descritas
por (TEDESCO; GIANELLO; BISSANI, 1995). Amostras do rejeito, passaram pelo mesmo
procedimento que as amostras de solo. Para determinar o tamanho das partículas, passaram pela
técnica de peneiramento e sedimentação, definindo assim a granulometria das partículas pelo
método da pipeta (GEE; BAUDER, 1986). As amostras de material vegetal foram realizadas
por digestão sulfúrica do tecido foliar para analisar os teores de macronutrientes foram de
acordo com a metodologia descrita por (TEDESCO; GIANELLO; BISSANI, 1995). O rejeito
utilizado como pó de rocha de Ametista do Sul-RS apresenta elementos químicos importantes para o setor agrícola, evidenciando positivamente a questão ambiental, social e econômica da
região do Noroeste do RS.
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