Particularidades da técnica fonoterapêutica de sons hiperagudos
Resumen
Tema: o som hiperagudo consiste em realizar uma série de exercícios, no registro
elevado de falsete, promovendo um estiramento adicional das pregas vocais.
Embora seja utilizado como técnica de tratamento de voz, existem poucos estudos
descrevendo-o, o que faz com que as modificações laríngeas durante sua produção
sejam pouco conhecidas. Objetivo: realizar uma revisão de literatura, descrevendo
achados relacionados à utilização dos sons hiperagudos na prática clínica, à
anatomofisiologia de sua produção e seus efeitos no trato vocal, e às indicações e
contra-indicações da técnica para os distúrbios e o aperfeiçoamento da voz.
Resultados: foram encontrados relatos de mudanças significativas no trato vocal
durante a produção do som hiperagudo, como o relaxamento do músculo
tireoaritenóideo (TA), a contração do músculo cricoaritenóideo (CT), equilíbrio da
emissão em registro modal, e aumento da resistência vocal, podendo ser usado,
com efetividade, em casos de disfonia vestibular, disfonia hipercinética, edema de
Reinke, paralisia de prega vocal, disfonia espasmódica adutora, como coadjuvante
na eficiência dos esfíncteres envolvidos na deglutição, em quadros psicogênicos,
puberfonia e aquecimento vocal. Conclusão: existem poucos estudos que
descrevem o comportamento laríngeo durante o som hiperagudo e, para que essa
técnica fonoterapêutica seja utilizada de forma mais precisa e objetiva, acredita-se
que ainda devem ser realizados estudos que visem comprovar sua eficácia na
prática clínica fonoaudiológica.
Colecciones
- Fonoaudiologia [46]
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