Mostrar registro simples

dc.creatorPaz, Aline Amaral
dc.date.accessioned2023-05-22T14:09:41Z
dc.date.available2023-05-22T14:09:41Z
dc.date.issued2023-04-04
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/29151
dc.description.abstractThis research located in the field of Communication, sought through the theoretical and methodological approach of digital ethnography, to understand the production of narratives on the internet from the circulation of intimate contents of women without consent, called in the field by an emic term, named as explanation . The research addresses the following problem – how does the production of gender violence against women occur around the non-consensual circulation of intimate content? With the general objective of understanding how the narratives are organized to produce violence based on field cases related to the dissemination of intimate content without consent. The specific objectives lie in – identifying spaces that produce practices around the circulation of women's intimate content; naming the spaces and practices developed through the nonconsensual circulation of intimate contents; and, analyze narratives produced around violence against women based on the non-consensual circulation of intimate content. For this, participant observation in online environments made possible the ethnographic stay that presented the following elaborations as the main results: the phenomenon that is presented, said explanation, moves away from notions related to the term revenge pornography, usually associated with domestic violence. This term differs due to nuances and specific impasses that present other aspects, distanced from the molds understood by this formulation, although, the consumption of these images can be characterized as pornography. In this scenario, this type of violence committed against girls and women through the wide exposure of their bodies and sexuality, not only goes back to historical violence, but also establishes a re-updating with characteristics typical of this medium. On the internet, it is possible to maintain and update rituals of hegemonic masculinity, through the circulation of intimate content, it creates and manufactures territories to be owned and dominated through women's bodies. The massive circulation of intimate content is generated by the complicity between users and platforms, thereby producing an ecosystem of content traffic, which, the woman's body becomes raw material that feeds databases with nonconsensual accumulation and expropriation, highly profitable, symbolic and material. In this context dominated by patriarchal neoliberal logics, I present other narratives that emerge as modes of resistance, are activist and feminist networks in expansion that produce practices related to the fight against gender violence against women and communities of sexual diversity. In this direction, centered on analyzing gender issues with a focus on a specific type of violence addressed to women, from online social dynamics, the thematic contours deal with digital cultures and their communication processes that constitute meanings, above all, are spaces for construction of territories and dispute of narratives, of the body, of subjectivities and resistances.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectViolência contra mulherespor
dc.subjectConteúdos íntimospor
dc.subjectExposição não consentidapor
dc.subjectCultura algorítmicapor
dc.subjectEtnografiapor
dc.subjectViolence against womeneng
dc.subjectIntimate contentseng
dc.subjectNon-consensual exposureeng
dc.subjectAlgorithmic cultureeng
dc.subjectEthnographyeng
dc.titleExplanação na internet: violências digitais contra mulherespor
dc.title.alternativeExplanation on the internet: digital violences against womeneng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoEsta pesquisa situada no campo da Comunicação, buscou por meio da abordagem teórica e metodológica da etnografia digital, compreender a produção de narrativas na internet a partir da circulação de conteúdos íntimos de mulheres sem consentimento, chamado no campo por um termo êmico, nomeado como explanação. A pesquisa atende ao seguinte problema – como acontece a produção de violências de gênero contra mulheres em torno da circulação não consensual de conteúdos íntimos? Tendo como objetivo geral compreender como as narrativas se organizam para produção de violências a partir de casos do campo relativos à disseminação de conteúdos íntimos sem consentimento. Os objetivos específicos situam-se em – identificar espaços que produzem práticas em torno da circulação de conteúdos íntimos de mulheres; nomear os espaços e as práticas desenvolvidas por meio da circulação não consensual de conteúdos íntimos; e, analisar narrativas produzidas em torno de violências contra mulheres a partir da circulação não consentida de conteúdos íntimos. Para isso, a observação participante em ambientes online tornou possível a estadia etnográfica que apresentou como principais resultados as seguintes elaborações: o fenômeno que se apresenta, dito explanação, se afasta de noções relativas ao termo pornografia de vingança, geralmente associada a violência doméstica. Desencontra esse termo devido a nuances e impasses específicos que apresentam outros aspectos, distanciados dos moldes compreendidos por essa formulação, embora, o consumo dessas imagens possa ser caracterizado como pornografia. Nesse cenário, esse tipo de violência cometido contra meninas e mulheres por meio da ampla exposição do seu corpo e sexualidade, não apenas remonta as violências históricas, mas instaura uma reatualização com características próprias desse meio. Na internet é possível fazer a manutenção e reatualização de rituais de masculinidade hegemônica, através da circulação de conteúdos íntimos cria e fabrica territórios a serem possuídos e dominados por meio dos corpos das mulheres. A circulação massiva de conteúdos íntimos é gestada pela cumplicidade entre usuários e plataformas, com isso, produzem um ecossistema de tráfego de conteúdos, o qual, o corpo da mulher se transforma em matéria prima que alimenta bancos de dados com acumulação e expropriação não consensual, altamente lucrativa, simbólica e material. Nesse contexto dominado por lógicas neoliberais patriarcais, apresento outras narrativas que surgem como modos de resistência, são redes ativistas e feministas em expansão produtoras de práticas relativas ao combate às violências de gênero contra mulheres e comunidades de diversidades sexuais. Nessa direção, centrada em analisar questões de gênero com enfoque em um tipo específico de violência endereçada as mulheres, a partir de dinâmicas sociais online, os contornos temáticos tratam de culturas digitais e seus processos comunicacionais que constituem significados, sobretudo, são espaços de construção de territórios e disputa de narrativas, do corpo, de subjetividades e de resistências.por
dc.contributor.advisor1Silva, Sandra Rubia da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7169496368084935por
dc.contributor.referee1Almeida, Beatriz Accioly Lins de
dc.contributor.referee2Carrera, Fernanda Ariane Silva
dc.contributor.referee3Beleli, Iara Aparecida
dc.contributor.referee4Natansohn, Leonor Graciela
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5911375695611650por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentComunicaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International