O trabalho das professoras de educação especial na educação profissional e tecnológica
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Data
2023-03-16Primeiro coorientador
Castro, Sabrina Fernandes de
Primeiro membro da banca
Castaman, Ana Sara
Segundo membro da banca
Camatti, Liane
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e
Tecnológica (PPGEPT), dentro do contexto da linha de pesquisa Políticas e Gestão em
Educação Profissional e Tecnológica. A construção reverbera as reflexões entre os grupos de
pesquisa TransformAção – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Políticas Públicas e Trabalho
Pedagógico na Educação Profissional e Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial e
Deficiência Intelectual (GEPEEDI). Parte-se da problematização: qual é e como se configura o
trabalho das professoras de Educação Especial na Educação Profissional e Tecnológica (EPT)?
Como objetivo geral, buscou-se analisar qual é e como se configura o trabalho das professoras
de Educação Especial na Educação Profissional e Tecnológica. Como objetivos específicos,
buscou-se: correlacionar as Políticas Públicas de inclusão e de Educação Profissional e
Tecnológica; historicizar a formação dos professores de Educação Especial e a articulação com
a Educação Profissional e Tecnológica; conhecer as professoras da Educação Especial
envolvidas com a Educação Profissional e Tecnológica nos Institutos Federais do Rio Grande
do Sul (RS); compreender o trabalho das professoras de Educação Especial na Educação
Profissional e Tecnológica em um Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Este é um estudo
com abordagem qualitativa, cuja produção de dados ocorreu por meio de pesquisa documental,
análise descritiva de estudos anteriores e de dados produzidos a partir de questionário pelo
Google Forms e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa foram as professoras de Educação Especial
que atuam na Educação Profissional dos Institutos Federais do Rio Grande do Sul. São sete
professoras interlocutoras da pesquisa, todas formadas em Educação Especial pela
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em um intervalo de 15 anos, todas continuaram
com os estudos e fizeram pós-graduação. A análise dos dados amparou-se na Análise de
Conteúdo (BARDIN, 2011). Três categorias foram predefinidas e perpassaram todo o estudo:
Formação Inicial, Educação Profissional e Tecnológica, e Trabalho. Como resultados da
pesquisa, percebe-se que há vários fatores ainda a serem incentivados ao entrelaçar o contexto
e as políticas públicas a partir da análise das três categorias definidas a priori, ainda que seja
possível constatar um crescimento e valorização da inclusão na Educação Profissional e
Tecnológica e do professor de Educação Especial na EPT. Com esta pesquisa, foram ampliados
os debates na interface Educação Profissional e Tecnológica e Educação Especial e, com isso,
a visibilidade do trabalho e dos desafios do professor de Educação Especial. Também foram
destacadas as articulações a fim de incentivar o trabalho pedagógico e formativo dos
professores de todas as áreas, e a garantia de estudos com profissionais qualificados para os
estudantes com deficiência nos contextos da EPT e na perspectiva de uma política de acesso,
permanência e sucesso em sua escolarização e profissionalização. Há, portanto, de se ampliar
os estudos sobre o trabalho e o trabalho pedagógico do professor de Educação Especial para
que, de fato, a política de inclusão se efetive e amplie na Rede de Educação Profissional.
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