Assimetria do Ibovespa: um estudo comparativo entre modelos heterocedásticos
Resumo
O presente estudo propõe uma análise comparativa de seis modelos de
volatilidade para os retornos da carteira teórica do Ibovespa, considerando a
presença de caudas pesadas, não linearidade, assimetria, memoria longa e não
normalidade dos retornos diários. Para isso, os fatores estilizados do IBOVESPA
foram testados em seu primeiro e segundo momentos estatísticos no período de
3 de janeiro de 2001 a 30 de dezembro de 2022. Os resultados mostram que há
um efeito de persistência, pois a soma do coeficiente das variáveis em t-1 é
elevada e, próximo a 1. Além disso, os modelos sGARCH (1,1) e GJR-GARCH
(1,1) indicam que choques positivos e negativos impactam o índice de forma
semelhante. Os modelos EGARCH (1,1) e TGARCH (1,1) mostram que há
diferença entre os impactos de choques positivos e negativos sobre a
volatilidade, sendo que os dois últimos também apontam o “efeito alavancagem”,
ou seja, a volatilidade é maior em período de choques negativos.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: