Graciliano Ramos e Santa Rosa: palavra e imagem em perspectiva
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Data
2021-12-13Primeiro membro da banca
Ourique, João Luís Pereira
Segundo membro da banca
Umbach, Rosani Úrsula Ketzer
Terceiro membro da banca
Barcellos, Marília de Araújo
Quarto membro da banca
Lebensztayn, Ieda
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Apresentamos um trabalho que coloca em perspectiva os romances São Bernardo (1934) e Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos (1892-1956), e as capas feitas por Tomás Santa Rosa (1909-1953) para estes livros. Entre as sugestões de sentido de leitura a partir da tese, elaboramos reflexões sobre o aparato gráfico dos livros estar ligado à sua significação junto aos leitores. Também nos dedicamos, nos três capítulos aqui apresentados, a verificar a relação dos dois artistas frente à sociabilidade instituída pelo mercado editorial da primeira metade do século XX, através da pesquisa em documentos de época; também destacamos a pertinência dos referenciais teóricos de Gérard Genette nas relações propostas entre as leituras de obras literárias e da arte das capas. Graças às indicações do próprio Santa Rosa, em seu Roteiro de Arte (1952), a da crítica literária em jornais encontrados na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, pudemos delimitar as condições de produção intelectual de ambos os artistas, e principalmente, abordar o lugar plurívoco das imagens de capa na construção dos significados que os romances assumiram.
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