A ação católica em arquivos eclesiásticos da Arquidiocese de Santa Maria RS: articulação da igreja com os leigos e o estado (décadas de 1930-1940)
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Data
2023-10-06Primeiro membro da banca
Barbiero, Danilo Ribas
Segundo membro da banca
Arendt, Isabel Cristina
Terceiro membro da banca
Padoin, Maria Medianeira
Quarto membro da banca
Radünz, Roberto
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese está vinculada à Área de Concentração e à Linha de Pesquisa Memória e Patrimônio do PPGH da UFSM. Tem por objetivo analisar o movimento eclesial Ação Católica na Arquidiocese de Santa Maria/RS, no período de 1930 a 1945, o qual diz respeito às estratégias elaboradas por agentes sociais da Igreja Católica, que buscaram, por meio do catolicismo social, encontrar novos papéis para leigos no âmbito da Igreja. O enfoque proposto na está relacionado à atuação do clero católico e ao papel do assistente eclesiástico, os quais exerciam autoridade intelectual, moral e administrativa na organização dos leigos. A Igreja Católica queria revitalizar a hegemonia do catolicismo, que historicamente teve destaque social, político e econômico na história brasileira. Para tanto, realizamos o mapeamento das Paroquias que fazem parte da Arquidiocese de Santa Maria, que são em número de trinta e nove (39), numa área de 20.263 Km². Destas, dezenove (19) Paróquias foram selecionadas para a pesquisa, porque hipoteticamente são detentoras de documentos referentes a Ação Católica, no período definido na tese. Assim, três (03) Paróquias estão localizadas em Santa Maria e dezesseis (16) estão localizadas em outras cidades do Estado do Rio Grande do Sul. As Paróquias de Santa Maria, são: Paróquia Catedral Metropolitana, Nossa Senhora da Conceição; Paróquia Nossa Senhora das Dores e Paróquia Santa Catarina. Na região de abrangência da Arquidiocese destacamos as Paróquias das cidades de: Cacequi, fundada em 1935; Nova Palma, em 1919; Júlio de Castilhos, em 1883; São Sepé, em 1850; Vale Vêneto, em 1911; Jaguari, em 1915; Silveira Martins, em 1884; Ivorá, em 1918; São Vicente do Sul, em 1876; Dona Francisca, em 1934; Arroio Grande, em 1919; São Pedro do Sul, em 1882; Pinhal Grande, em 1942; Restinga Seca, em 1939; Tupanciretã, em 1920 e Formigueiro, em 1938. A pesquisa indica a potencialidade da temática, visto que os registros do movimento Ação Católica na Arquidiocese de Santa Maria informam o quanto as articulações da Arquidiocese coadunavam com as políticas da Igreja Romana, onde destacam-se o civismo, a moralidade e o combate aos inimigos da Igreja. Estes temas podem contribuir para a compreensão da influência dos agentes sociais católicos e religiosos na história do Rio Grande do Sul. A estratégia metodológica foi desenvolvida a partir da pesquisa documental, bibliográfica e análise de conteúdo. Dentre os resultados da pesquisa, destacamos a expressiva organização dos leigos, para contribuição na valorização e difusão dos princípios apregoados pela Igreja Católica Apostólica Romana.
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