O trabalho de mulheres no feirão colonial de Santa Maria/RS: a reprodução da condição camponesa e a geração de renda
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Data
2023-07-14Primeiro membro da banca
Costa, Cassiane da
Segundo membro da banca
Silva, Gustavo Pinto da
Terceiro membro da banca
Santos, Miriam de Oliveira
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este trabalho apresenta um estudo sobre o trabalho feminino no Feirão Colonial de Santa
Maria/RS, a reprodução da condição camponesa e a geração de renda. Esta pesquisa teve por
objetivo estudar a participação do trabalho feminino no Feirão Colonial de Santa Maria, como
essa feira significa/representa um espaço para a reprodução da condição camponesa e
possibilita geração de renda para essas mulheres. No que diz respeito aos objetivos
específicos, procurou-se entender o funcionamento do Feirão Colonial como uma prática da
Economia Solidária no município de Santa Maria; conhecer a trajetória da executora deste
espaço, Ir. Lourdes Dill; analisar o trabalho da mulher no que se refere à produção e
comercialização na feira; compreender as relações de gênero das mulheres camponesas da
feira e verificar qual o destino dado à renda que as mulheres retiram da feira por meio de seu
trabalho e o sentido da Economia Solidária em suas vidas. Os estudos empíricos iniciaram no
primeiro semestre de 2019 e se estenderam até o final de 2022, pois houve alguns momentos
de interrupção das idas a campo. Para a realização do trabalho, o método de investigação
utilizado foi a pesquisa etnográfica, juntamente com uma revisão bibliográfica, dada a
situação de pandemia do Covid-19. Além disso, efetuou-se a aplicação de questionários e de
entrevistas e o uso de imagens fotográficas. Inicialmente, tratou-se sobre os procedimentos
metodológicos utilizados no trabalho. Após isso, realizou-se a apresentação do Feirão
Colonial de Santa Maria como prática localizada de Economia Solidária. Também, observouse o trabalho das mulheres camponesas no Feirão Colonial, bem como as relações de gênero
no espaço da feira. Portanto, o Projeto Esperança/Cooesperança é um exemplo de que outra
economia acontece, pois mantém há 30 anos o Feirão Colonial. Foram realizados muitos
esforços para que esse projeto se mantivesse firme e se solidificasse cada vez mais. Enfim, as
mulheres trabalhadoras, enquanto participantes e atuantes na feira, conhecem suas forças,
sabem de seu valor e estão na feira para provar que podem mudar sua condição de vida e se
emancipar, pois são capazes de gerir suas vidas e a de sua família. Elas produzem,
comercializam, ficam à frente da feira e se responsabilizam pela renda que é ali gerada para
suprir suas necessidades familiares.
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