Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFloriano, Beatriz Perez
dc.creatorConsolim, Murilo Gabriel
dc.date.accessioned2024-05-29T11:06:46Z
dc.date.available2024-05-29T11:06:46Z
dc.date.issued2024-04-01
dc.date.submitted2024
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/31941
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Curso de Especialização em Residência em Área Profissional de Saúde - Medicina Veterinária: Anestesiologia Veterinária, RS, 2024.por
dc.description.abstractCannabis sativa L., popularly known as marijuana, produces more than 500 compounds, including phytocannabinoids, flavonoids, terpenes and fatty acids. The medicinal use of cannabis was recognized in 2,700 BC in various cultures. Its first uses included analgesic, anticonvulsant, anti-inflammatory and antibiotic effects. Its prohibition, however, despite evidence of its benefits, has made research challenging due to bureaucracy and legal issues. Cannabinoids are classified as phytocannabinoids, endocannabinoids and synthetic cannabinoids. The most widely researched phytocannabinoids are CBD, a minimally psychoactive molecule with therapeutic effects, and THC, which has psychoactive effects. Studies in the 1980s led to the discovery of the endocannabinoid system (ECS). This system integrates cannabinoid receptors, their ligands and enzymes, and has since been the subject of research for demonstrating an important role in homeostasis due to the wide distribution of its receptors throughout the body. CB1 and CB2 receptors are expressed mainly in the central nervous system and the immune system, respectively. Endocannabinoids, such as 2-AG and AEA, are lipophilic molecules that bind to these receptors, regulating various physiological functions. The use of cannabis in animals has a long history, however veterinary research is limited due to legal restrictions. Cannabis is most commonly used to treat the pain of osteoarthritis and as an anticonvulsant in epilepsy. In addition, studies suggest that cannabis may be useful as an anti-tumor agent, anxiolytic, anti-inflammatory and anti-emetic. Cannabinoids, used to complement conventional painkillers, are effective in treating acute, chronic and neuropathic pain. They act on the nociceptive pathway, in a multimodal approach, and are advantageous for acting on both the perception and modulation of pain. There are still few studies relating cannabis in a context aimed at veterinary anesthesiologists. However, it is known that the endocannabinoid system and drugs used in routine anesthesia share mechanisms of action. It is known that the use of cannabis as a pre-anesthetic medication for dogs reduces the requirement for propofol and the time needed to reach the anesthetic plane. Owners have shown increasing interest in exploring the therapeutic use of cannabis products for their pets. The American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA) has recorded an increase in the inadvertent exposure of small animals to cannabis, mainly through the consumption of THC-containing foods such as brownies and cookies. The reason for this increase is still unclear, and the solution to intoxication is supportive treatment. Given the great potential of cannabis in medicine and the challenges posed by the lack of studies, the aim of this review is to demonstrate the potential uses and benefits of cannabis in veterinary medicine and to encourage interest in research involving the plant's components and veterinary anesthesiology.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAnestesiapor
dc.subjectAnimaispor
dc.subjectFitocanabinoidespor
dc.subjectEndocanabinoidespor
dc.subjectTHCpor
dc.subjectCBDpor
dc.subjectSistema endocanabinoidepor
dc.subjectAnesthesiaeng
dc.subjectAnimalseng
dc.subjectPhytocannabinoidseng
dc.subjectEndocannabinoidseng
dc.subjectEndocannabinoid systemeng
dc.titleCannabis e anestesiologia veterinária: uma revisão bibliográficapor
dc.title.alternativeCannabis and veterinary anesthesiology: a literature revieweng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Especializaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasilpor
dc.degree.specializationResidência em Área Profissional de Saúde - Medicina Veterinária: Anestesiologia Veterináriapor
dc.description.resumoCannabis sativa L., conhecida popularmente como maconha, produz mais de 500 compostos, incluindo fitocanabinoides, flavonoides, terpenos e ácidos graxos. O uso medicinal da Cannabis foi reconhecido em 2.700 a.C. em várias culturas. Seus primeiros usos incluíam efeitos analgésicos, anticonvulsivantes, anti-inflamatórios e antibióticos. A sua proibição, no entanto, apesar de evidências dos seus benefícios, tornou a pesquisa um desafio devido à burocracia e questões legais. Os canabinoides são classificados em fitocanabinoides, endocanabinoides e canabinoides sintéticos. Os fitocanabinoides mais pesquisados são o CBD, uma molécula minimamente psicoativa e de efeitos terapêuticos, e o THC, de efeitos psicoativos. Estudos na década de 80 levaram à descoberta do sistema endocanabinoide (SEC). Esse sistema integra receptores canabinoides, seus ligantes e enzimas, e desde então tem sido alvo de pesquisas por demonstrar um papel importante na homeostasia devido à ampla distribuição de seus receptores pelo organismo. Os receptores CB1 e CB2 são expressos principalmente no sistema nervoso central e no sistema imunológico, respectivamente. Endocanabinoides, como o 2-AG e a AEA, são moléculas lipofílicas que se ligam a esses receptores, regulando várias funções fisiológicas. O uso de Cannabis em animais tem uma longa história, no entanto a pesquisa veterinária é limitada devido a restrições legais. A Cannabis é mais comumente usada para tratar a dor da osteoartrite e como anticonvulsivante na epilepsia. Além disso, estudos sugerem que a Cannabis pode ser útil como agente antitumoral, ansiolítico, anti-inflamatório e antiemético. Os canabinoides, usados para complementar analgésicos convencionais, são eficazes no tratamento de dores agudas, crônicas e neuropáticas. Eles atuam na via nociceptiva, em uma abordagem multimodal, e são vantajosos por atuarem tanto na percepção quanto na modulação da dor. Há ainda poucos estudos que relacionam a Cannabis dentro de um contexto voltado para anestesiologistas veterinários. Entretanto, sabe-se que o sistema endocanabinoide e drogas usadas na rotina anestésica compartilham mecanismos de ação. Sabe-se que uso da Cannabis como medicação pré-anestésica de cães diminui o requerimento de propofol e o tempo necessário para alcançar plano anestésico. Tutores têm demonstrado cada vez mais interesse em explorar o uso terapêutico de produtos de Cannabis para seus pets. A Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA) tem registrado um crescimento na exposição inadvertida de pequenos animais à Cannabis, sobretudo por consumirem alimentos que possuem THC, tais como brownies e biscoitos. A razão para tal incremento ainda permanece incerta, sendo a resolução para quadros de intoxicação o tratamento suporte. Diante do grande potencial da Cannabis na medicina e dos desafios existentes pela ausência de estudos, o objetivo dessa revisão é demonstrar os potenciais usos e benefícios da Cannabis dentro da medicina veterinária e fomentar o interesse nas pesquisas envolvendo os componentes da planta e a anestesiologia veterinária.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Acesso Aberto
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Acesso Aberto