Modelagem computacional para análise do inbreeding academico
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Data
2024-02-16Primeiro membro da banca
Pereira, Breno Augusto Diniz
Segundo membro da banca
Arenhardt, Daniel Luís
Terceiro membro da banca
Castro, Hélio Cristiano Gomes Alves de
Quarto membro da banca
Modro, Nilson Ribeiro
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo apresenta uma investigação sobre a temática Inbreeding
Acadêmico. Amparado no estudo de Berelson (1961) sobre este conceito
(recrutamento de acadêmicos pela mesma instituição na qual foi realizado o
doutorado), foi aprofundada a contratação como docente, de candidatos que já
tiveram alguma formação acadêmica na instituição em que trabalham. O objetivo
principal da investigação foi conceber, elaborar e avaliar modelo(s) de dinâmica de
sistemas capaz(es) de apoiar o processo decisório quanto à contratação de
docentes com diferentes níveis de Inbreeding. Os níveis utilizados tomaram por base
o estudo de Horta (2013). Porém, ao invés de estudar apenas a última formação do
candidato, foram analisados seus vínculos desde a graduação, seguido de mestrado
e doutorado. Desta forma, utilizou-se as classificações “Sem inbreeding” (para
aqueles que não tiveram vinculo acadêmico anterior com a instituição investigada) e
níveis de inbreeding A até C (de acordo com o número de vínculos com a instituição
ao qual trabalham). Como método, utilizou-se a Dinâmica de Sistemas, o que
permitiu avaliar o desempenho dos docentes da amostra através do tempo,
desenvolvimento, simulação e avaliação de modelos; assim como o mapeamento de
redes de cooperação na produção acadêmica dos docentes. Como resultados,
contatou-se que o cenário de docentes “Sem inbreeding” (docentes sem vínculos
acadêmicos anteriores na instituição de ensino avaliada) apresentou melhor
desempenho, enquanto que docentes classificados como “inbreeding B” (docentes
com dois vínculos acadêmicos anteriores na instituição) tiveram o pior desempenho -
corroborando com estudos sobre o tema. Com o apoio do mapeamento das redes foi
possível entender visualmente essa realidade, visto que docentes “Sem inbreeding”
possuem maior número de ramificação de suas redes, assim como maior
relacionamento com outras instituições (incluindo instituições no exterior).
Comparando docentes de instituições privadas e públicas, percebe-se que docentes
de instituições privadas alcançaram melhores resultados quando mensuradas a
eficiência científica e a produtividade, como publicações em periódicos. Por fim,
constatou-se que o inbreeding é mais comum em fases de desenvolvimento/criação
de departamentos ou de instituições educacionais.
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