Gestão escolar dialógica e afetiva: o processo inclusivo a partir do olhar de duas professoras de educação infantil

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Date
2013-03-27Author
Berger, Mara Gisele Medeiros Stefenon
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Ressignificando minha experiência numa turma de Educação Infantil vivenciada a partir do ano de 2010 nas quais, crianças Autistas e Síndrome de Down, estiveram incluídas. A seguir veremos o olhar de uma professora relatando suas experiências no processo de inclusão também na Educação Infantil. Com esse trabalho pretendeu-se refletir sobre o olhar de duas professoras que acreditam no processo inclusivo imerso na afetividade. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, utilizando como instrumento um questionário, nas quais salienta que é possível uma educação de qualidade partindo do vínculo afetivo, do respeito, da cooperação, do compartilhamento, das atividades sócio-culturais no cotidiano da sala de aula. Como referenciais teóricos buscamos o embasamento legal na LDB nº 9394/96 e na Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Buscamos em Vygotsky (1991, 1992), suporte teórico para os vínculos emocionais, sendo o professor um mediador da aprendizagem e, por isso, tem grande parte de responsabilidade no processo inclusivo do aluno na Educação Infantil, contribuindo para que ele adquira autonomia e segurança. Garantindo o laço afetivo, o educador pode ir em busca de uma atuação pedagógica que valorize as individualidades, respeite as diferenças, e que esteja atento ao processo de cada aluno. O afeto e o conhecimento são inseparáveis e estão presentes em todos os momentos do processo ensino- aprendizagem. Percebemos que alguns familiares ainda sentem preconceitos com os alunos incluídos. Portanto, concluímos que o processo de conscientização sobre a inclusão de todas as crianças necessita ser trabalhado por todos os gestores educacionais.
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- Gestão Educacional [298]