Acidente vascular encefálico: uma realidade a ser explorada no contexto das doenças crônicas não transmissíveis
Abstract
O acidente vascular encefálico (AVE) caracteriza-se por um déficit neurológico, de início súbito podendo apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros do hemicorpo, alteração na sensibilidade, disartrias e/ou disfagias, déficit visual e cognitivo. Divide-se em isquêmico e hemorrágico; o isquêmico corresponde em média a 80% dos casos e trata-se de uma emergência médica. O objetivo deste estudo constitui-se em mapear as regiões administrativas com incidência de AVE internados em um hospital universitário da região central do estado do Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012 e suas fragilidades no campo da saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa descritiva. Para este estudo se compilou informações de quatro estudos realizados a partir de um projeto matriz desenvolvido por residentes multiprofissionais. Com os dados obtidos percebe-se claramente que existe um grande desafio em relação à atenção integral ao usuário acometido por AVE, que geralmente é percebido de forma fragmentada. A sistematização da assistência contempla uma necessidade institucional e regional e se justifica pela intensidade dos agravos do AVE junto ao sistema único de saúde, pela crescente morbimortalidade e sequelas decorrentes dos agravos das DCNT.