O presente como som, o passado como fúria: a ruína no tempo-espaço em the sound and the fury de William Faulkner
Resumo
Como um dos escritores mais influentes de seu tempo, o norte-americano William Faulkner deixou um legado de romances que nos coloca diante do homem em seu estado mais cru: um homem atormentado por um passado que o assombra e assombrará enquanto houver presente. Porque o homem é o somatório de suas desgraças, já dizia um dos personagens de The Sound and The Fury (1929) — romance cuja dissertação se voltará. Sob o viés espaço-temporal, o presente estudo será focado nos quatro personagens-narradores dos quatro respectivos capítulos do livro com o intuito de ressaltar a possível existência de um “sentimento de ruína” em cada um deles, os levando a um “antagonismo” contra si mesmos. Dessa forma, acarretando em “fins trágicos”. Embasado com as teorias de espaço de Brandão (2013) e Lins (1976) entre outros; as de tempo de Moisés (2006) e Richardson (2012); e, por fim, as de tempo-espaço de Bakhtin (2012), a pesquisa tem como pretensão discutir se é possível um personagem encontrar um fim em si mesmo a partir do contexto e, consequentemente, do tempo que habita. A partir disso, revelar como é construído esse sentimento.
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