dc.creator | Silva, Everton Luís da | |
dc.date.accessioned | 2019-03-21T19:18:14Z | |
dc.date.available | 2019-03-21T19:18:14Z | |
dc.date.issued | 2018-03-28 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15948 | |
dc.description.abstract | Ce travail réfléchit sur l'écologie des affects comme condition de la réalisation des droits
sociobiodiversité. A cette fin, la demande fondamentale revient à la démonstration des affects comme
de puissants postulats politiques, capables de transformation, et qui sont présentés comme des
exemples de révolutions moléculaires. Ainsi, la coupure temporelle / circonstancielle épistémologique
commence avec la modernité, paradigme dominant qui croise le droit, la science et la politique, mais
qui montre de plus en plus les signes de son déclin. De plus, c'est le paradigme qui promeut plus
rigoureusement la scission entre la société et la nature, rendant le dernier objet et donc appropriable,
exploitable. Ce détachement est également perçu dans divers secteurs de la vie sociale elle-même, et
les formes collectives d'arrangement et de coopération sont remplacées par un individualisme
exagéré. La critique remonte non seulement à la théorie critique (Adorno et Horkheimer) mais à des
auteurs comme Nietzsche, Blanchot et Foucault, critiques (plus puissantes et moins conservatrices)
qui permettent de voir avec mille yeux (perspectivism) et "de fora" (dehors) le droit est immergé dans
ce paradigme. Il ouvre la discussion à la philosophie, à l'écologie politique, à la sociologie et à
l'économie politique, traversées par la psychanalyse. Le dépassement de ce paradigme n'est pas par
de grandes révolutions, des méta-récits communs jusqu'au vingtième siècle. Il propose une
compréhension différente, d'une microphysique du pouvoir (Foucault) et d'une métamorphose
micropolitique par une schizoanalyse (Deleuze et Guattari) qui permet de voir des lignes de vol,
appelées révolutions moléculaires (Guattari et Rolnyk). Ces micro-révolutions coïncident, dans une
certaine mesure, avec l'idée de transformation institutionnelle (Dussel). Il est faux de dire que la
transformation exprime un idéal réformiste. En effet, les transformations peuvent être radicales
(révolutions) ou partielles (transformations), parce que il n'y a d'opposition entre transformation et
révolution, mais entre transformation et réforme. Pour que de telles transformations soient possibles,
Dussel utilise les postulats dits politiques, les énoncés logiquement pensables (possibles),
empiriquement impossibles (immédiatement), qui servent de lignes directrices pour l'action (politique).
C'est en ce sens que l'amour apparaît comme une puissante affection politique capable de guider
l'action. Cela se passe dans la postmodernité, trouvant ses fondements dans l'anti-modernité de
Spinoza et ses réflexions sur la puissance des affects – en commençant par le conatus, en passant
par les cupiditas jusqu'à atteindre l'amour – , principalement du regard de Negri (mais aussi Deleuze )
et une tentative de construction d'une sociologie des affects espinosistes. De plus, Negri (avec des
oeuvres individuelles ou en partenariat avec Hardt) contribue à la proposition d'altermodernité, mais
aussi d'une multitude (démocratique) fondée et produisant le commun d'un projet affirmatif (comme
potentia) biopolitique (résistance). Mais aucun de ces éléments théoriques ne converge vers un projet
politique cohérent sans qu'il y ait de l'amour comme élément favorisant cette convergence. Cet amour
est Alma Vénus, le puissance ontologique qui constitue l'être dans le processus de production
biopolitique, dans l'altermodernité. Ici Warat apparaît comme un point d'inflexion avec l'écologie des
affections qui fondent une écocitoyenneté capable de transformation (micro-révolutions du XXIe
siècle) et qui montre que la contamination de l'environnement révèle plutôt la contamination des
sentiments. | fra |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Amor | por |
dc.subject | Biopolítica | por |
dc.subject | Ecologia dos afetos | por |
dc.subject | Modernidade | por |
dc.subject | Revoluções moleculares | por |
dc.subject | Sociobiodiversidade | por |
dc.subject | Amour | fra |
dc.subject | Biopolitique | fra |
dc.subject | Ecologie des affects | fra |
dc.subject | Modernité les révolutions moléculaires | fra |
dc.subject | Sociobiodiversité | fra |
dc.title | A dimensão jurídico-política do amor: os direitos emergentes e as revoluções moleculares – reflexões para uma ecologia (bio)política dos afetos | por |
dc.title.alternative | La dimension juridique-politique de l'amour: les droits émergents et les révolutions moléculaires: réflexions pour une écologie (bio)politique des affects | fra |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Este trabalho realiza uma reflexão acerca da ecologia dos afetos como condição para concretização
dos direitos da sociobiodiversidade. Para tanto, a indagação fundamental volta-se à demonstração
dos afetos como postulados políticos potentes, capazes de transformação, como focos de revoluções
moleculares. Assim, o recorte epistemológico temporal/circunstancial começa com a modernidade,
paradigma dominante que atravessa o direito, a ciência e a política, mas que cada vez mais dá sinais
de seu declínio. Mais ainda, é esse o paradigma que promove com mais rigor a cisão entre sociedade
e natureza, tornando a último objeto e, por conseguinte, apropriável, explorável. Essa perspectiva de
afastamento é também sentida em vários setores da própria vida social, e as formas coletivas de
arranjo e cooperação passam a ser substituídas por um individualismo exacerbado. As críticas
remontam não só à teoria crítica (Adorno e Horkheimer), mas passam por autores como Nietzsche,
Blanchot e Foucault, críticas (mais potentes e menos conservadoras) que permitem ver com mil olhos
(perspectivismo) e “de fora” (dehors) o direito imerso nesse paradigma. Abre-se à discussão com a
filosofia, a ecologia política, a sociologia e a economia política, atravessadas pela psicanálise. A
superação desse paradigma não se dá por grandes revoluções, metanarrativas comuns até o século
XX. Propõe-se uma compreensão diferente, a partir de uma microfísica do poder (Foucault) e de uma
fazer micropolítico encampado por uma esquizoanálise (Deleuze e Guattari) que permite ver linhas de
fuga, chamadas de revoluções moleculares (Guattari e Rolnyk). Essas microrrevoluções coincidem,
em certa medida, com a ideia de transformação das instituições (Dussel). É errado afirmar que
transformação expressa um ideal reformista. Isso porque as transformações podem ser radicais
(revoluções) ou parciais (transformações), daí que inexista oposição entre transformação e revolução,
mas sim entre transformação e reforma. Para que tais transformações sejam possíveis, Dussel lança
mão dos chamados postulados políticos, enunciados logicamente pensáveis (possíveis),
empiricamente impossíveis (de modo imediato), que servem de orientação para a ação (política). É
nesse sentido que surge o amor como afeto político potente capaz de orientar a ação. Isso se dá no
interior da pós-modernidade, encontrando seus fundamentos na antimodernidade de Spinoza e suas
reflexões sobre a potência dos afetos – começando pelo conatus, passando pela cupiditas até chegar
ao amor – , sobretudo a partir do olhar de Negri (mas também Deleuze) e uma tentativa de construir
uma sociologia dos afetos espinosista. Aliás, Negri (com trabalhos individuais ou em parceria com
Hardt) contribui com a proposta de altermodernidade, mas também de multidão (democrática)
fundada e produtora do comum a partir de um projeto biopolítico (de resistência) afirmativa (como
potentia). Mas nenhum desses elementos teóricos convergem para um projeto político coerente sem
que haja o amor como elemento que anime essa convergência. Esse amor é Alma Vênus, potência
ontológica que constitui o ser no processo de produção biopolítica, na altermodernidade. Aí aparece
Warat como ponto de inflexão com a ecologia dos afetos que funda uma ecocidadania capaz de
transformação (microrrevoluções do século XXI) e que revela que a contaminação do ambiente
revela, antes, a contaminação dos sentimentos. | por |
dc.contributor.advisor1 | Tybusch, Jerônimo Siqueira | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6477064173761427 | por |
dc.contributor.referee1 | Araujo, Luiz Ernani Bonesso de | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3818976588714214 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1323352644334245 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Direito | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Direito | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |