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dc.creatorFreitas, Andyara Ludovico de
dc.date.accessioned2021-07-15T10:49:25Z
dc.date.available2021-07-15T10:49:25Z
dc.date.issued2019-08-29
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/21442
dc.description.abstractThe internet brought a lot of benefits and new opportunities to a contemporary way of life, specially affording more interaction and communication. This scenario presents dangers coming from the network society, as seen in the degradation of human rights from the speeches spread in the virtual social networks and the strength given to an ideal of “justice with their own hands”. The following research questions what’s the role played by law in face of the relativization of the presumption of innocence through online symbolic lynching in times of internet? To answer the problem, it’s used the hypothetic-deductive approach method, because the work brings as hypothesis the occurrence of those virtual symbolic lynching as one of the ways to relativize the principle already mentioned. About the procedure method, it has been explored the monographic and the statistic. Regarding research techniques, the bibliographical, documental and empirical are used together. The last one is based on a direct and non-participative observation of a news story about Pedro Henrique Gonzaga’s case, published on Facebook. The research is divided in two chapters: the first brings the criminality as a media product, understanding the evolution of the theme from television media to virtual media. The second one studies the legal and social consequences to certain discursive practices towards a network society. It’s possible to conclude that brazilian society has its structures based on feelings of fear and hate towards the “outlaw”, but this scenario only aims to mask the racial prejudice that still applies in the today’s social formation. The idea that certain people deserve cruel penalties and, if possible, death, only shows an inquisitorial mindset that’s familiar to Brazil. The internet, due to its immediacy, ends up being the ideal environment to spread speeches and actions, creating a virtual symbolic lynching. It’s up to the Law to stand against the relativization of the presumption of innocence that occurs in social media, seeking to preserve rights that matters to civility and, in case of not doing as such, barbarism will find its strength.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectInternetpor
dc.subjectLinchamentos simbólicospor
dc.subjectPrincípio da presunção de inocênciapor
dc.subjectSymbolic lynchingeng
dc.subjectPrinciple of the presumption of innocenceeng
dc.title“Dedos que condenam”: os linchamentos simbólicos frente ao princípio da presunção de inocência em tempos de internetpor
dc.title.alternative“Fingers that condemn”: symbolic lynching given the principle of the presumption of innocence in times of interneteng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA Internet trouxe diversos benefícios e novas oportunidades à vida contemporânea, em especial, ao proporcionar mais interação e comunicação. Esse cenário apresenta riscos provenientes da sociedade em rede, tendo como exemplo a degradação dos Direitos Humanos a partir de discursos proferidos nas redes sociais virtuais e o fortalecimento do ideal de “justiça com as próprias mãos”. A presente pesquisa questiona qual o papel do Direito frente a relativização do princípio da presunção de inocência através dos linchamentos simbólicos online em tempos de internet? Utilizou-se do método de abordagem hipotético-dedutivo uma vez que traz como hipótese a ocorrência dos linchamentos simbólicos virtuais sendo uma das formas de relativização do princípio já mencionado. Quanto ao método de procedimento, foram utilizados o monográfico e o estatístico. No que se refere as técnicas de pesquisa, foram utilizadas em conjunto a bibliográfica, documental e empírica. Sendo essa última pautada em uma observação direta e não participativa de uma notícia, sobre o caso Pedro Henrique Gonzaga, publicada na rede social Facebook. A pesquisa divide-se em dois capítulos: o primeiro aborda a criminalidade como produto midiático, entendendo a evolução do tema desde a mídia televisiva até as mídias virtuais. O segundo, estuda as consequências jurídicas e sociais de determinadas práticas discursivas perante uma sociedade em rede. Conclui-se que a sociedade brasileira está estruturada nos mais primórdios sentimentos de medo e ódio para com o “bandido”, sendo que tal cenário apenas visa mascarar os preconceitos raciais que ainda vigem na formação social hodierna. A ideia de que determinadas pessoas merecem penas cruéis e, se possível a morte, apenas evidencia uma mentalidade inquisitorial que se faz presente no Brasil. A internet, devido a sua instantaneidade, acaba sendo o ambiente ideal para a propagação de discursos e ações, gerando os denominados linchamentos simbólicos virtuais. Cabe ao Direito se posicionar frente a relativização da presunção de inocência ora ocorrida nas redes sociais virtuais, buscando preservar direitos caros a civilidade, caso não o faça, a barbárie ganhará ainda mais força.por
dc.contributor.advisor1Oliveira, Rafael Santos de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9933895574541972por
dc.contributor.referee1Espindola, Angela Araujo da Silveira
dc.contributor.referee2Wermuth, Maiquel Ângelo Dezordi
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0934907379017784por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentDireitopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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