dc.creator | Londero, Felipe Tonetto | |
dc.date.accessioned | 2021-11-29T11:32:01Z | |
dc.date.available | 2021-11-29T11:32:01Z | |
dc.date.issued | 2021-01-08 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/23030 | |
dc.description.abstract | La evolución histórica que tuvo lugar después de la Segunda Guerra Mundial dio
relevancia a los derechos humanos en el ámbito del derecho internacional, y estos
comenzaron a ser reconocidos a través de Convenios y Tratados internacionales,
aun así, se ha demostrado que algunos de estos derechos siguen siendo ineficaces
en la práctica. El asilo político es uno de ellos cuando a pesar de ser otorgado por un
estado-nación, otro no permite que el asilo individual se dirija al país de asilo para
disfrutar del asilo territorial, llegando en ocasiones a tener que ingresar a una
embajada indefinidamente para evitar su asilo, extradición o encarcelamiento. Entre
otros, Julian Assange pasó por una situación al respecto, permaneciendo más de
media década dentro de la embajada ecuatoriana en Londres, ya que su salida de
Inglaterra no le fue concedida para que pudiera viajar a Ecuador. Al tener todo un
país para transitar, sus derechos humanos se relativizaron cuando se vio obligado a
restringirse a una embajada. Sobre todo porque, bajo la excusa de mantener su
soberanía, los países justifican atentados contra los derechos humanos de los
solicitantes de asilo políticos, cuando en realidad los utilizan como herramienta para
sus relaciones diplomáticas, evidenciando la fragilidad del individuo ante un Estadonación.
Así, a través del análisis e interpretación de las normas jurídicas vigentes,
así como de principios hermenéuticos como el predominio de los derechos humanos
a nivel internacional, sumados a ideales cosmopolitas, se concluye que es posible
exigir el respeto de un asilo político otorgado a una persona humana
independientemente de los intereses estatales. Para ello, un ordenamiento jurídico
cosmopolita satisfará los deseos de la presente investigación, y también se puede
hablar de la elaboración de una norma imperativa y punitiva que exija el respeto a
los derechos humanos ante los actores estatales internacionales. Para alcanzar el
fin objetivo, el método de abordaje utilizado fue la dialéctica, tomando como punto de
partida doctrinas y teorías opuestas para resolver ambigüedades y contradicciones
percibidas en la realidad para lograr consideraciones pertinentes para resolver el
problema propuesto, además de la hermenéutica ante la necesaria consideración de
la legislación internacional en la materia, con el análisis bibliográfico como
procedimiento. La conclusión a la que se llega es que ya se puede hablar de la
aplicación de principios internacionales que protegen a las personas humanas para
exigir el respeto de un asilo territorial otorgado. Eventualmente, si la situación
discrecional de los estados nacionales persiste, la redacción de una norma
internacional imponente y punitiva es apropiada. | spa |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Asilo | por |
dc.subject | Cosmopolitismo | por |
dc.subject | Direitos humanos | por |
dc.subject | Hermenêutica | por |
dc.subject | Cosmopolitanismo | spa |
dc.subject | Derechos humanos | spa |
dc.subject | Hermenéutica | spa |
dc.title | Asilo político: limites e perspectivas à luz da cosmopolitização dos direitos humanos | por |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | A evolução histórica tida após a Segunda Guerra Mundial deu aos direitos
humanos relevância em âmbito de direito internacional, passando estes a serem
reconhecidos por meio de Convenções e Tratados internacionais, mesmo assim,
tem-se evidenciado que alguns desses direitos restam inefetivos na prática. O asilo
político é um deles quando, apesar de concedido por um Estado-Nação, outro não
permite que o indivíduo asilado se dirija ao país asilante para usufruir do asilo
territorial, por vezes, tendo que ingressar em uma embaixada por tempo
indeterminado para evitar sua extradição ou prisão. Dentre outros, Julian Assange
passou por situação nesse aspecto, ficando mais de meia década dentro da
embaixada equatoriana em Londres, pois não fora outorgada sua saída da Inglaterra
rumo ao Equador. Tendo um país inteiro para transitar, tem-se que seus direitos
humanos foram relativizados quando foi obrigado a restringir-se a uma embaixada.
Sob a desculpa de manter sua soberania, países justificam intentos contra os
direitos humanos de asilados políticos, quando, a bem da verdade, aqueles os usam
como ferramenta em prol de suas relações diplomáticas, evidenciando a fragilidade
do indivíduo perante um Estado-Nação. Assim, por meio da análise e interpretação
das normas legais existentes, bem como de princípios hermenêuticos, como o da
prevalência dos direitos humanos em âmbito internacional, somados aos ideais
cosmopolitas, conclui-se que é possível exigir o respeito a um asilo político
concedido a uma pessoa humana a despeito dos interesses estatais. Para tanto, um
ordenamento jurídico cosmopolita atenderá aos anseios da presente pesquisa,
podendo-se, igualmente, falar em elaboração de uma norma imperativa e punitiva
que exija o respeito aos direitos humanos quando em enfrentamento a atores
internacionais estatais. Para se chegar ao fim objetivado, o método de abordagem
utilizado foi o dialético, tomando-se, inicialmente, doutrinas e teorias contrapostas
para sanar ambiguidades e contradições percebidas na realidade para se
alcançarem ponderações pertinentes à solução do problema proposto, além do
hermenêutico perante a necessária ponderação acerca da legislação internacional
sobre do tema, tendo ainda como procedimento a análise bibliográfica. A conclusão
é de que já é possível se falar em aplicação de princípios internacionais que
protegem os indivíduos de forma a exigir o respeito a um asilo territorial concedido.
Eventualmente, caso persistir a situação de discricionariedades dos Estados-Nação,
tem-se como adequada a redação de uma norma internacional impositiva e punitiva. | por |
dc.contributor.advisor1 | Nascimento, Valéria Ribas do | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6294253776126361 | por |
dc.contributor.referee1 | Espindola, Angela Araujo da Silveira | |
dc.contributor.referee2 | Massaú, Guilherme Camargo | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2024459282774385 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Direito | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Direito | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |