“A gente não está preparado para ser professor”: efeitos discursivos da disciplina de libras nas licenciaturas da UFSM
Fecha
2020-11-27Primeiro membro da banca
Gallina, Simone Freitas da Silva
Segundo membro da banca
Witchs, Pedro Henrique
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta dissertação foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na linha de pesquisa Educação
Especial, Inclusão e Diferença, e teve como objetivo central compreender os efeitos
discursivos produzidos na disciplina de Libras ministrada nas Licenciaturas da UFSM.
A partir de uma perspectiva pós-estruturalista em Educação, a pesquisa aproximouse
de uma abordagem etnográfica pós-moderna para produção e análise das
materialidades, e a partir delas foram elencadas as seguintes ferramentas conceituais:
discurso (Michel Foucault); experiência e ofício (Jorge Larrosa). A materialidade
produzida consistiu, entre outros atravessamentos próprios de uma pesquisa de
cunho etnográfico, nas narrativas dos alunos das Licenciaturas, registradas em diário
de campo. Durante o fazer pesquisa, percebeu-se que, para além do ensino de uma
língua, obrigatório nos cursos de formação de professores desde o Decreto n. 5.626
de 2005, a disciplina de Libras nas Licenciaturas pode ser um lugar para outros
atravessamentos, quais sejam: a relação com a diferença, o tornar-se professor e a
potência da escola. A partir das ferramentas conceituais elencadas, foi possível
visualizar a formação discursiva que envolve o fazer docente de diferentes áreas do
conhecimento, bem como pensar em um fazer docente a partir do que Larrosa (2018)
entende como ofício de professor. Consonante a isso, destaca-se a potência da escola
enquanto lugar de encontro e experiência, bem como a importância do papel do
professor enquanto capacidade de produzir escuta.
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