Movimentos da ABEM para a educação musical no Brasil: imaginários sociais em construção pelas narrativas de presidentes
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Data
2021-09-08Primeiro membro da banca
Penna, Maura Lúcia Fernandes
Segundo membro da banca
Beineke, Viviane
Terceiro membro da banca
Garbosa, Luciane Wilke Freitas
Quarto membro da banca
Oliveira, Valeska Maria Fortes de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese está vinculada à Linha de Pesquisa Educação e Artes (LP4) do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e compõe estudos do grupo de pesquisas “FAPEM: formação, ação e pesquisa em educação musical”. Teve como objetivo principal, compreender movimentos, memórias e histórias, instituídas e instituintes da ABEM como Instituição potencializadora da Educação Musical brasileira, através das significações imaginárias construídas nas narrativas dos seus presidentes. Seus objetivos específicos buscaram conhecer a memória da Associação para a construção de uma história de sua trajetória, através do imaginário presente nas narrativas, lembranças e recordações dos presidentes; entender como a ABEM tem potencializado e constituído movimentos e proposições, com relação à Educação Musical brasileira, destacando-se a consolidação da pós-graduação, a educação musical na educação básica e nas escolas especializadas de música, a produção e circulação da divulgação científica e a construção de uma identidade coletiva sobre a Educação Musical brasileira; analisar o que os presidentes consideram como aspectos de representatividade política da Associação, fatores promotores de organização das linhas de pensamento, planejamento, implementação de propostas institucionais. Desse modo, tomou por base a Pesquisa Bibliográfica (LIMA; MIOTO, 2007) e a Investigação Biográfico Narrativa (SOUZA, 2014), e aproximações com a Teoria do Imaginário Social (CASTORIADIS, 1982), para a análise e a interpretação dos dados, sua compreensão e aprofundamento teórico. Participaram da investigação, por meio de entrevistas narrativas, sete (07) presidentes da ABEM, desde sua fundação até a atualidade (1991-2019). A partir dessa configuração, chegou-se a tese de que narrativas vivas, imaginárias dos presidentes legitimam a Associação Brasileira de Educação Musical, como lugar de reconhecimento e representatividade coletiva, que através de seus movimentos instituídos e instituintes, potencializam a Educação Musical brasileira, contribuindo para a consolidação e organização de uma área de conhecimento para a pesquisa, produção e divulgação científica, para a Educação Básica, para os cursos de graduação e pós-graduação em Música e Educação, para o fomento de políticas públicas nacionais de Educação Básica e também na construção de políticas de internacionalização. Destaca-se que esta pesquisa buscou contribuir para pensar as significações imaginárias sociais e seus movimentos e memórias de histórias narradas da ABEM, por seus presidentes, para a Educação Musical brasileira. Também potencializou perceber a construção da representatividade política da Instituição, suas linhas organizacionais e implementação de propostas institucionais. A tese organiza a existência de 30 anos da ABEM como Instituição que se produziu através de movimentos instituídos e instituintes, conduzida pelos presidentes e suas diretorias, mostrando uma comunidade científica que se consolida.
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