A mediação de conflitos em espaços educacionais – contribuições da biologia do amor e da biologia do conhecimento de Humberto Maturana
Fecha
2021-10-18Primeiro membro da banca
Oliveira, Valeska Maria Fortes de
Segundo membro da banca
Maders, Sandra
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Este trabalho de Dissertação de Mestrado está ligado ao Programa de Pós- Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa: Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional – LP1 (PPGE-UFSM). O estudo tem como tema a pesquisa sobre a ação de mediar conflitos educacionais: linhas convergentes entre a mediação de conflitos e a educação intercultural, levando em conta a possibilidade de o professor agir na mediação de tais conflitos, tendo como teoria base a intercultura. Portanto, o problema da pesquisa gira em torno de: em que medida o docente pode atuar como mediador de conflitos, utilizando os pressupostos da interculturalidade e da sua influência para a construção de uma educação mais pacificadora? Assim, a pesquisa teve como ênfase o professor como um possível mediador no contexto escolar, pautado no diálogo e na amorosidade de Humberto Maturana. O estudo tem como objetivo apresentar a mediação e suas possibilidades, tendo o intento de, pelo diálogo acadêmico e de suas análises, contribuir para as novas imagens docentes e à formação contínua de professores(as), com foco na educação do século XXI. Tal estudo é relevante, pois oportuniza aos professores de todos os níveis do ensino atual, a reflexão de que o ―professor‖ é mais do que um facilitador e orientador da educação. Ele pode servir como mediador de conflitos entre os alunos e do conflito íntimo do aluno consigo mesmo ou com a comunidade escolar. O mediar nem sempre é entre duas pessoas, mas sim a própria pessoa consigo mesmo, no seu conflito interno, diante de uma nova realidade que é o ambiente escolar. Mediar um conflito é concentrar esforços na valorização do indivíduo. E mediar um conflito escolar é um ato sublime de condicionar aquele ser humano as experiências da amorosidade, por intermédio da Biologia do Amor de Humberto Maturana. Quando surge um conflito na sala de aula é o momento para refletir, dialogar e mediar. Essas condições e possibilidades são o diferencial na mediação escolar, da relação intercultural do ser. Trata-se, portanto, de uma pesquisa do tipo qualitativa, de cunho bibliográfico e de perspectiva epistemológica que busca contribuir para reflexões para a formação de professores.
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