Movimento intercultural curricular para políticas de formação de professores em contexto indígena: territórios, resistências e reconhecimento
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Data
2022-02-15Primeiro membro da banca
Jesus, Suzana Cavalheiro de
Segundo membro da banca
Kehler, Gabriel dos Santos
Metadata
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O presente trabalho apresenta uma reflexão acerca da formação de professores indígenas, considerando um movimento de políticas para a educação escolar indígena. Tem-se como problemática: como é possível configurar uma diretriz curricular de formação de professores indígenas, reconhecendo a pluralidade cultural, no contexto das políticas públicas de formação de professores indígenas no estado do Rio Grande do Sul. A partir da discussão de um artefato teórico acerca da interculturalidade e seus imbricamentos com a educação escolar indígena, problematiza-se as inter-relações da formação dos professores indígenas com as práticas docentes no contexto da escola indígena e suas possíveis fragilidades e potencialidades. Para tanto, os pressupostos teórico-metodológicos pautam-se em uma pesquisa de abordagem qualitativa, autobiográfica e de dimensão da pesquisa-formação. Através da análise das entrevistas narrativas com professores indígenas das etnias kaingang e guarani, da cidade de Santa Maria, tendo como temas centrais: interculturalidade, produção curricular, escola indígena e formação dos professores, foi possível estabelecer algumas diretrizes para balizar as políticas educativas de formação inicial e continuada de professores indígenas no estado do Rio Grande do Sul. As diretrizes permeiam três eixos estruturantes que se interligam: Territórios, Resistências e Reconhecimento, com a intenção de repercutir num discurso de formação em reconhecimento da diversidade pautado formação cidadã e na interculturalidade, estando associado aos projetos e currículos de manutenção e fortalecimento da identidade dos povos indígenas.
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