Temperatura, umidade relativa e condições de atmosfera controlada para o armazenamento de pinhões (Araucaria angustifolia)
Fecha
2018-09-28Primeiro membro da banca
Hecktheuer, Luisa Helena Rychecki
Segundo membro da banca
Both, Vanderlei
Terceiro membro da banca
Anese, Rogerio de Oliveira
Quarto membro da banca
Pavanello, Elizandra Pivotto
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O pinhão é um alimento nutritivo de importância cultural e socioeconômica na região
sul do Brasil. Entretanto, são escassas as pesquisas que visam seu armazenamento
na pós-colheita. A comercialização do pinhão ocorre em curto período de tempo em
virtude do longo período de entressafra e da breve vida de prateleira, que decorre de
fatores intrínsecos (fisiologia recalcitrante; elevada umidade e atividade de água) e
extrínsecos (ataques biológicos, broca-do-pinhão e fungos; condições de
armazenamento). O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da temperatura,
umidade relativa e condições de atmosfera controlada sobre a conservação do
pinhão in natura por um período prolongado de armazenamento. Foram realizados
experimentos de armazenamento do pinhão in natura onde foram avaliadas: 1) as
temperaturas 20,0 °C; 2,0 °C; 1,0 °C; 0,0 °C, -0,5 °C em 90 +3 % UR, em 60 e 135
dias de armazenamento e 3 dias de vida de prateleira; 2) condições de umidade
relativa 98; 90; e 80 % UR, a 2,0 +0,2 °C, em 60 e 135 dias de armazenamento e 3
dias de vida de prateleira; 3) condições de AC nos níveis de pressões parciais de O2
e CO2 (kPa O2 + kPa CO2) de 20,91 + 0,04; 3,00 + 0,00; 20,91 + 3,00; 20,91 + 5,00
em 2,0 +0,2 °C e 90 +3 % UR, após 120 dias de armazenamento e 7 dias de vida
de prateleira; 4) as temperaturas 0,5 ºC e 2,5 ºC em 96 +2 % UR e 20,0 ºC em 70 %
UR , em 120 e 210 dias de armazenamento e 14 dias de vida de prateleira; 5)
condições de AC, níveis de 1 + 3; 3 + 5; e 5 + 20 (kPa O2 + kPa CO2) em 0,5 ºC e
2,5 ºC e 96 + 2 % UR, após 120 e 210 dias de armazenamento e 14 dias de vida
de prateleira. A qualidade do pinhão armazenado foi avaliada quanto: perda de
massa; taxa respiratória; produção de etileno; cor da casca; firmeza da polpa;
incidência de fungos, de podridão e danos pela broca-do-pinhão; atividade de água;
percentual de infecção, e de fungos identificados. Pinhões armazenados em AC
apresentaram menor atividade respiratória e perda de massa e, melhor conservação
da qualidade, comparados àqueles em armazenamento refrigerado (AR), nas
mesmas condições de temperatura e UR. É possível o armazenamento prolongado
do pinhão in natura em AC, nas condições 1,0 kPa O2 + 3,0 kPa CO2; 3,0 kPa O2 +
5,0 kPa CO2; 5 kPa O2 + 20,0 kPa CO2 em 2,5 ºC e 96 +2 % UR, por cerca de sete
meses, garantindo a oferta desse alimento na entressafra.
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