O gesto crítico-performativo do/a artista docente em dança: investigações com artistas docentes de dança no estado do Rio Grande do Sul
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Date
2022-08-17Primeiro membro da banca
Icle, Gilberto
Segundo membro da banca
Matos, Lúcia Helena Alfredi de
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Esse estudo apresenta reflexões do vocabulário que constitui e de-forma a ideia de um/a artista docente ou docente artista na dança. Para isso a dissertação compõe-se de duas partes principais, a primeira diz respeito ao arcabouço teórico que busca evidenciar a importância da temática para a dança e educação a partir de um levantamento detalhado em repositórios nacionais. Já a segunda viabiliza a parte experimental e inédita da investigação, na qual narra a trajetória de três artistas docentes de dança no estado do Rio Grande do Sul, por meio de entrevistas, reflexão de suas obras e práticas de dança. Os/as participantes desta investigação foram Eva Schul de Porto Alegre, Alline Fernandez de Santa Maria e Matheus Brusa de Caxias do Sul. Como problemáticas norteadoras surgem: quais gestos crítico-performativos constituem os/as artistas docentes de dança no estado do RS, principalmente aqueles/as que atuam em espaços de escolas, coletivos e companhias de dança? quais dicotomias ou entre-lugares constituem esses/as profissionais? A abordagem metodológica aproxima-se de concepções da Bricolagem numa operação multireferencial, relacional e histórica, principalmente para pensar/fazer uma pesquisa interdisciplinar e que conversa com vários autores e teorias. A pedagogia crítico-performativa instaura-se no sentido de conduzir os arranjos metodológicos, epistemológicos e conceituais do pesquisar. A bricolagem e a pedagogia crítico-performativa funcionam como abordagens elásticas, permitindo aberturas e frestas para construir uma pesquisa em educação apartada daquelas canonizadas. Conclui-se que a experiência parece ser o fio que conduz esses/as artistas docentes em uma vida-obra guiada pela prática, pela oralidade, pelo corpo a corpo, pelo gesto de ensinar, criar e transmitir possibilidades de experiência. É portanto, uma prática incorporada de gestos, gagueiras, acentos, marcações, estalos, tentativas e encontros, uns com os outros. É um gesto sempre em relação ao outro, mas que de certo modo reflete a si próprio e seus antecessores/as.
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