A atuação de educadores em movimentos sociais: uma possibilidade de construção de novas práticas político-participativas para a educação cidadã
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Data
2002-03-15Primeiro membro da banca
Grabauska, Claiton Jose
Segundo membro da banca
Maciel, Adriana Moreira da Rocha
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta pesquisa surgiu de nossa inquietação em desvelar os conhecimentos
construídos pelos profissionais da educação no âmbito da participação e da
militância nos movimentos sociais, aqui representados pelo Movimento de
Educadores Cristãos, Movimento Negro e Associação de Moradores,
vislumbrando a possibilidade de contribuírem a partir de sua participação
nestas instâncias, para construção de uma prática pedagógica participativa
para os professores das escolas da rede pública. Entre os objetivos,
destacamos os seguintes: identificar e analisar os conhecimentos produzidos
pelos educadores em sua atuação dentro destas instâncias de participação;
analisar os tipos de militância exercida por eles nos movimentos e verificar
os motivos que os conduziram à procura por estes locais de participação.
Para dar conta desta temática, baseamo-nos em autores como Antônio
Nóvoa, Francisco Imbernón, Paulo Freire, Joe L. Kincheloe, Henry A.
Giroux, entre outros. Sob o ponto de vista metodológico, esta pesquisa
caracteriza-se como um estudo de cunho qualitativo, em que nos
preocupamos em selecionar os depoimentos mais significativos para dar
conta da problemática abordada. Durante o percurso de investigação,
percebemos que a escola impõe muitas barreiras, como rotinização e a
burocratização de seus processos, não oportunizando a participação do
educador na tomada de decisões. Por outro lado, encontramos nos
movimentos sociais a válvula de escape dos educadores, local onde há
momentos de descontração, trabalho e aprendizagem para sua vida e sua
profissão. Como resultados, podemos mencionar a coerência estabelecida
entre o discurso no movimento e sua ação dentro da escola ou sala de aula;
a tomada de consciência em levar em consideração o cotidiano do educando
como “pano de fundo” para seu planejamento e a necessidade de participar
e de implementar projetos dentro da escola que tenham como princípios a
participação do aluno e a interação com a comunidade, objetivando a
formação para a cidadania.
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