dc.creator | Cerezer, Osvaldo Mariotto | |
dc.date.accessioned | 2022-11-04T19:13:31Z | |
dc.date.available | 2022-11-04T19:13:31Z | |
dc.date.issued | 2002-07-23 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/26766 | |
dc.description.abstract | The objective of this thesis was to investigate, in the scope of the history
of Brazilian education, how power-related relations were constructed
between the Brazilian military authoritarianism in its different
manifestations, such as censure, torture, political authoritarianism, and so
forth, and the teaching practices of history teachers who worked in
institutions of elementary and high school education in the city of Santa
Maria, Rio Grande do Sul from 1964 to 1985, emphasis being given to
the educational processes implanted by the successive military
governments. In order to develop the research, I employed the procedures
of oral history, life-history modality, as a means of methodology for the
collection of data by way of remembering the past facts which became
important sources of information, which have in turn come to give new
directions or meanings to certain historical processes. This research
project worked with teachers of history, moral and civic education
(MCE), and social organization and Brazilian politics (SOBP),
attempting to comprehend how power-related relations were developed
between (the proponents of) military authoritarianism and the school
projects carried out by these teachers in the classroom, in a period of history in which Brazilian education, particularly the discipline of history
in conjunction with moral and civic education and SOBP, sought to work
upon the conscience of citizens for the defense and exaltation of the
armed forces, at the same time in which one sought to impede creative
and critical formation pertaining to the attitudes of the government. In
this sense the influences or restrictions imposed by the military
governments in the teaching of history and the implications of the same
for the development of teaching were investigated, as well as the
implications of such restrictions on the professional and private lives of
professionals of education. The military dictatorship established after the
coup d’état of 1964 utilized the teaching of history and teaching work as
an official means of legitimizing its acts and governmental decisions to
the extent that teachers were hindered from carrying out any creative or
critical work in history, and simultaneously were obligated to follow the
programs of the official teacher’s manuals of the time, which
corresponded to the ideology of the group in power. Considering the
great limitation that history, MCE, and SOBP teachers found in the
development of their work in the period of the military dictatorship, this
study becomes necessary for a better comprehension of that period, once
it has brought to present knowledge elements lived by participants who
lived under the fear and insecurity of a regime which proclaimed itself to
be democratic, but which in all reality, impeded any kind of critical or
creative action in work done in the classroom, since the discipline of
history for the group in power represented a danger to the system
implanted, on approaching issues connected to power, showing a
situation different from that which was defended by the power in
operation. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Regime militar | por |
dc.subject | Prática pedagógica | por |
dc.subject | Golpe militar | por |
dc.subject | Professores | por |
dc.subject | Autoritarismo | por |
dc.subject | Educação | por |
dc.subject | História | por |
dc.title | Práticas pedagógicas de professores de história durante o Regime Militar em Santa Maria, RS, (1964-1985) | por |
dc.title.alternative | Teaching practices of history teachers during the Military Regime in Santa Maria, Rio Grande do Sul (1964-1985) | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Esta dissertação teve por objetivo investigar, no âmbito da História
da Educação brasileira, como se constituíram as relações de poder entre o
autoritarismo militar brasileiro em suas diferentes expressões, como a
censura, a tortura, o autoritarismo político, etc., e as práticas pedagógicas
de professores de História que atuaram em instituições de ensino de nível
fundamental e médio na cidade de Santa Maria, RS, entre os anos de
1964 a 1985, dando ênfase aos processos educacionais implantados pelos
sucessivos governos militares. Para o desenvolvimento da pesquisa,
utilizei os procedimentos da História Oral, modalidade Histórias de
Vidas, como metodologia de coleta de dados, por meio da rememoração
dos fatos passados que tornam-se importantes fontes de informações
que passam a dar novos rumos ou sentidos à determinados processos
históricos. A pesquisa trabalhou com professores de História, Educação
Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira, buscando
compreender como se desenvolveram as relações de poder entre o
autoritarismo militar e os trabalhos realizados por estes professores em
sala de aula, num período em que a educação brasileira, principalmente a
disciplina de História juntamente com a Educação Moral e Cívica e
OSPB, buscavam trabalhar a consciência dos cidadãos para a defesa e
exaltação das Forças Armadas, ao mesmo tempo em que buscava-se impedir a formação criativa e crítica em relação às atitudes do governo.
Nesse sentido foram investigadas as influências ou restrições impostas
pelos governos militares no ensino de História e as implicações dos
mesmos para o desenvolvimento do trabalho docente, assim como as
implicações destas restrições na vida particular e profissional dos
profissionais da educação. A ditadura militar instaurada a partir do golpe
de 1964, utilizou-se do ensino de História e do trabalho docente, como
um meio oficial para legitimar os seus atos e decisões governamentais na
medida em que os professores eram impedidos de realizarem um trabalho
criativo e crítico da História, ao mesmo tempo em que eram obrigados a
seguir os programas dos livros didáticos oficial, que correspondia à
ideologia do grupo no poder. Considerando a grande limitação
encontrada pelos professores de História, EMC e OSPB no
desenvolvimento do seu trabalho no período da ditadura militar, este
estudo faz-se necessário para uma melhor compreensão deste período,
uma vez que traz para o conhecimento presente, elementos vivenciados
pelos participantes que viveram sob o medo e a insegurança de um
regime que se dizia democrático e que, na verdade, impedia qualquer tipo
de atuação critica ou criativa no trabalho realizado em sala de aula, pois a
disciplina de História, para o grupo no poder, representava perigo ao
sistema implantado ao abordar assuntos ligados ao poder, mostrando uma
situação diferente da defendida pelo poder em atuação. | por |
dc.contributor.advisor1 | Cunha, Jorge Luiz da | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7227767555433465 | por |
dc.contributor.referee1 | Weber, Beatriz Teixeira | |
dc.contributor.referee2 | Baldissera, José Alberto | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/8496570910823192 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Educação | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Educação | por |