Vivências do cotidiano infantil: educação e arte como prática de si
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Date
2003-05-30Primeiro membro da banca
Pereira, Marcos Villela
Segundo membro da banca
Isaia, Lucia
Metadata
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Esta dissertação indica as práticas vivenciadas no meu cotidiano
infantil, como geradoras da construção do conhecimento e das
manifestações estético/plásticas. Evidencio a importância do local
onde desenvolvi os experimentos, que foi na fazenda dos meus avós,
num período dos seis aos treze anos de idade. Nesse lugar, convivi com
pessoas que contribuíram para que me sentisse capacitada no meu
fazer e a ser reconhecida como indivíduo. Os procedimentos
empíricos e informativos, as atitudes, as crenças, os valores e a estética
do cotidiano, temperados pelos devaneios e pela imaginação,
compuseram as práticas da minha infância, sendo transferidas para
as investigações artísticas e para a área educativa onde atuo há mais de
trinta anos. E a memória foi a grande responsável pela captura das
imagens presentes e ausentes, não representando simplesmente a
realidade de uma memória historiadora, mas uma reorganização dos
elementos simbólicos, indicativos da adequação às finalidades da
ação presente. Servi-me principalmente de Gaston Bachelard, Henri
Bergson, Maurice Merleau-Ponty, Paul Valéry e Clement Greenberg,
entre outros teóricos, para a fundamentação e elucidação das minhas
vivências e dos meus devaneios infantis. O que era lembrado e
somente contado, passei a escrever, usando para isso uma
metodologia centrada na narrativa autobiográfica, passando parte
de minha trajetória de vida por uma apropriação retrospectiva e crítica.
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